sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008

Foo Fighters pega um "fight" com a Marvel


Banda alega uso indevido de suas músicas em comercial de nova animação

A banda estadunidense Foo Fighters está processando a Marvel Comics por uso indevido de duas de suas músicas em comerciais do desenho animado Wolverine and the X-Men.

De acordo com notícia publicada no website da Rolling Stone EUA, as músicas são “Best of You” e “Free Me”. Além da Marvel, o grupo também entrou com ações contra as produtoras First Serve International, Toonz Animation India e First Serve Toonz.

Não se sabe se a editora vai retirar as músicas dos comerciais do desenho animado. A Marvel usa uma música do Black Sabbath, “Iron Man”, em trailer do filme Homem de Ferro. Não há notícias que indiquem se a produção do blockbuster também usa indevidamente esta canção.


Fonte: rollingstones.com.br

Sem querer pegar no pé

Marcela Leal é comediante como a gente mas tem mais peito do que nós, fazendo com que a moça fique BEM MAIS interessante.

Contornando várias mentes poluídas, o ‘tamanho peitoral’ da Marcela, neste caso, deve-se ao fato da sua mais nova piada nos shows de Stand Up Comedy que realiza.


Fonte: jacarebanguela.com.br

Big "No Limite" Brasil


Bola fora, melhor dizendo, Juliana fora.
Em plena disputa da liderança do BBB desta semana, uma prova que exigia verdadeira resistência emocional e física quase acaba em tragédia.
Boninho deve tá querendo retornar o No Limite!

Fonte: kibeloco.com.br

Resenha de Sweeney Tood

SWEENEY TOOD - O DEMONÍACO BARBEIRO DA RUA FLEET

O universo sombrio de Tim Burton invade os musicais





Sweeney Todd: O Demoníaco Barbeiro da Rua Fleet (Sweeney Todd: The Demon Barber of Fleet Street, 2007) é adaptação do musical da Broadway feita pelo cineasta Tim Burton. Musical da Broadway com Burton? Em um primeiro momento não parece uma combinação fadada a dar certo. Ao ler as origens do personagem, percebe-se que a escolha foi perfeita.

Sweeney Todd é considerado o primeiro assassino em série da história, inclusive, antes de Jack The Ripper. Sua lenda surgiu em meados do século 19 em diversos livros. Ele era um barbeiro que usava sua lamina afiada para cortar a garganta de suas vitimas. Em algumas versões tinha a companhia de Mrs. Lovett, uma amiga, amante e cúmplice nos crimes. Ela escondia as vitimas de Todd em seu porão. Depois as cortava em pedaços e as usava como recheio em suas tortas de carne. Em algumas versões ainda tinha o inocente aprendiz de Todd, chamado de Tobias Ragg, que denunciaria os crimes de seu mestre. Como também Johanna Oakley, uma jovem que Todd ajudava ou não em um caso de amor, dependendo da versão.

Para a grande maioria dos historiadores, Sweeney Todd é um personagem de ficção. Para o escritor Peter Haining, Todd realmente existiu e cometeu seus crimes em meados de 1800. Ele escreveu dois livros sobre os crimes. Outros pesquisadores tentaram verificar as citações de Haining e não conseguiram comprovar sua tese. Mas vale dizer que uma história similar aconteceu na Rue de la Harpe, em Paris, que fatalmente pode ter influenciado a lenda. A primeira aparição de Todd foi num periódico inglês, em 1846.

A história foi adaptada várias vezes para o teatro e algumas para o cinema e TV. Uma das famosas foi o filme “Sweeney Todd: The Demon Barber of Fleet Street”, em 1936 com Tod Slaughter (Tod Matança na tradução) no papel do assassino. O nome verdadeiro dele era Norman Carter Slaughter e o ator inglês era famoso por interpretar de forma exagerada maníacos em filmes macabros da era vitoriana. Apesar de não conter cenas violentas por causa da época, vale a pena assistir a performance estilo desenho animado de Slaughter com direito a risinhos e gargalhadas insanas.

Em 1979 foi adaptado por Stephen Sondheim (vencedor do Oscar pela canção “Sooner or later” do filme Dick Tracy) em um musical da Broadway, baseado em uma peça de teatro escrita por Christopher Bond e no livro de Hugh Wheeler. Len Cariou fez Sweeney e Angela Lansbury interpretou Mrs. Lovett. O musical com letras e músicas de Sondheim ganhou 8 prêmios Tony (o Oscar do teatro norte-americano). Foi reencenado diversas vezes, também tendo vencido vários outros prêmios.

O grande diferencial reside nas músicas de pouco apelo popular. O tom das canções são soturnas e executadas em contraponto, em que duas ou mais vozes são cantadas em um contorno e ritmo independentes, com a harmonia interdependente. Um estilo criado na Renascença e associado à música barroca. É considerado a música mais trabalhada criada por Sondheim e percebe-se influências de Maurice Ravel, Sergei Prokofiev e Bernard Herrmann (famoso pelas trilhas dos filmes de Alfred Hitchcock). O musical é o precursor de outros com a temática do horror, como o “Fantasma da Ópera” (1986), “O Médico e o Monstro” (1970) e “A Dança dos Vampiros” (1997).

Cineasta Tim Burton era fã do musical, tendo o visto inúmeras vezes em 1980, antes de sua carreira explodir. Vale ressaltar que Burton não era fã do gênero musical, mas via em “Sweeney Todd” uma obra puramente cinematográfica e em congruência com suas idéias bizarras sobre a humanidade e seus mundos.

O projeto de levar o musical à telona passou por Alan Parker (O Expresso da Meia-Noite e Os Commitments) e Sam Mendes (Beleza Americana e Estrada para a Perdição). No final, Tim Burton acabou sendo o escolhido. A tarefa não foi fácil. O musical tinha 3 horas de duração. Burton o transformou em um longa de 2 horas, cortando alguns versos de algumas canções e retirando outras por completo. Concentrou a trama no relacionamento entre os personagens Sweeney, Mrs. Lovett e Tobias, não deixando outros elementos secundários terem o mesmo desenvolvimento que tinham na peça.

Na trama, o barbeiro Benjamin Barker (Johnny Depp) é preso injustamente por determinação do juiz Turpin (Alan Rickman). A razão da prisão estava nos desejos ensandecidos de Turpin pela esposa (Laura Michelle Kelly) de Todd. O barbeiro é condenado a trabalhos forçados na Austrália. Desesperada para saber informações sobre o seu marido, a esposa de Todd aceita ir a casa de Turpin, mas não sucumbe a sua sedução e tenta o suicídio. Turpin adota a filha de Todd como sua protegida.

Depois de 15 anos, Todd retorna a Londres acompanhado do jovem marinheiro Anthony Hope (Jamie Campbell Bower) e coloca em prática a sua vingança contra Turpin e seu capanga Beadle Bamford (Timothy Spall). Todd retorna para seu antigo apartamento em cima da loja de Mrs. Lovett (Helena Bonham Carter), uma famosa quitutera da Rua Fleet. Ela se une ao barbeiro em seu plano. Hope se apaixona por Johanna (Jayne Wisener), a filha crescida de Todd. Isso provoca um ciúmes doentio em Turpin. Ao mesmo tempo, Todd reabre sua barbearia e começa a sua matança. Os restos mortais de suas vítimas é o recheio usado por Mrs. Lovett em suas tortas, que viram a sensação de Londres.

Um outro personagem que merece ser destacado no meio desse emaranhado jogo cênico é o barbeiro Signor Adolfo Pirelli (Sacha Baron Cohen) que tem como ajudante o garoto Toby (Ed Sanders), que mais tarde irá se tornar ajudante e aprendiz de Todd e Mrs. Lovett.

As interpretações são impecáveis. Mesmo na parte musical, os atores conseguem convencer. Nenhum deles é um exímio cantor e com certeza, musicalmente, se fosse escalado especialistas o resultado sonoro seria melhor. Mas vale lembrar que as canções, com exceção de três, não possuem um apelo popular. E por causa disso, escolher especialistas não mudaria o estilo das canções.

Ao mesmo tempo, como abrir mão dos talentos dramáticos de Johnny Depp e Helena Bonham Carter? Tanto que ambos foram indicados ao Globo de Ouro de Melhor Performance em um Musical ou Comédia. Na mesma premiação, o longa ainda recebeu as indicações de Melhor Direção para Tim Burton e Melhor Filme Musical ou Comédia. Depp e o filme levaram os prêmios.

No Oscar as indicações vieram para Johnny Depp (já foi indicado 3 vezes), Colleen Atwood (indicada várias vezes e vencedora pelo Memórias de uma Gueixa e Chicago) pelo figurino e direção de arte para Dante Ferretti e Francesca Lo Schiavo (a dupla foi indicada várias vezes e venceram pelo O Aviador).

Visualmente o filme tem todos os trejeitos da assinatura de Burton, influenciada pelos filmes de terror do anos 50, principalmente os concebidos na produtora Hammer Films. Até as tomadas de sua câmera reverenciam diversos clássicos dessa época. Percebe-se também a influência do Expressionismo Alemão e os propositais contrastes entre a luz e o escuro. Um jogo cênico entre o gótico sombrio e o colorido saturado dos desenhos animados. Esse estilo ajuda a criar dois mundos dentro do mesmo universo. Um exemplo reside no contraste nas tomadas de Mrs. Lovett imaginando um relacionamento comum e amoroso com Todd na praia, com a realidade aterrorizante em sua loja. Sonho, pesadelo e realidade se confundem. Esse apuro técnico não é simplesmente um maneirismo visual. Ele serve também para delinear os traços psicológicos dos personagens como também de seu papel dentro desse ambiente.

Burton demonstra que essa atmosfera sombria e retorcida, sempre associada as forças do mau, é na verdade a representação de um mundo ensolarado e feliz. Os próprios personagens possuem essa divisão dentro de si. Mesmo os mais inocentes cruzam a fronteira do normal. Um exemplo é na cena em que Toby pega a navalha de Todd. Em volta de seus olhos percebemos a mesma escuridão de Todd. Essa característica ganha outras camadas de significado de traçarmos um paralelo com outros personagens criados por Burton em seus outros filmes. Seus protagonistas são sempre outsiders que criam suas próprias regras. Temas como a miséria e morte os perseguem.

Essas escolhas buscam mostrar que qualquer individuo ou gênero cinematográfico pode ter um lado sombrio. Mesmo um musical, sempre associado a entretenimento suave pode se transformar em uma história aterrorizante, triste e melancólica. Os fãs de filmes de terror podem ficar incomodados pelas músicas. Já os de musicais podem achar a representação muita pesada e claustrofóbica. Independente de gostos, a reunião dessas diferenças em Sweeney Todd representa a reunião de dois mundos antagônicos compartilhando o mesmo universo. Esse filme talvez seja o melhor exemplo das crenças e o estilo de Burton.

Por Mário "Fanaticc" Abbade

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Assista o trailer desse indicado ao Oscar

Vídeos de Street Fighter IV

Alguém fez o favor de gravar alguns vídeos de Street Fighter IV exibidos na Game Developers Conference, que rolou no Japão.

Fizeram a apresentação de vários personagens do jogo (ainda sem data de lançamento marcada), como Ryu, Blanka, Zangief, Chun Li, E-Honda, Dhalsim e Guile. E dá para assistir a todas!
Clique na figura

Fonte: mundocanibal.com.br

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F O D A, o jogo tá foda! Como nos velhos tempos do SNES.

 
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