quarta-feira, 24 de setembro de 2008

Heroes S03E02 - The Butterfly Effect


Angela confronta seu bastante mudado filho Peter sobre como melhorar as coisas para uma inevitável catástrofe mundial. Sylar declara guerra à Companhia atacando-a, e descobre muito mais do que imaginava na Área 5. Durante uma devastadora batalha com Elle, doze selvagens criminosos, todos com habilidades terríveis, escapam. Enquanto isso, Claire descobre algo novo e inesperado sobre suas habilidades. Determinado a reclamar o terrível segredo de sua família, Hiro e Ando rastreiam Daphne em Paris. Após uma noite conturbada, Suresh se surpreende ao terminar suas pesquisas, e sua vida e seu relacionamento com Maya se elevam a um novo nível. Preso num lugar estranho, Matt encontra um guia que o ajuda.

Mossoró, a Varginha Potiguar (Parte II)

Explodindo os bunkers mossoroenses

Caros conterráqueos,
habitando este luxuoso orifício incrustado na costa do Atlântico sinto-me agora finalmente integrado com o mundo: eis que Mossoró, cidade-irmã, certamente beneficiada por suas condições adequadas de calor veio a se tornar a primeira chocadeira natural de alienígenas que já se teve notícias. Ou pelo menos foi o que li no Jornal “O Mossoroense” da última quinta-feira, que noticiou o aparecimento de um Ovo de ET na casa de Seu Concriz, poeta e comerciante local. A seguir, um resumo do debate que houve entre diversas autoridades em volta do óvulo. Também estaremos lá, graças a este arrojo da tecnologia que é o seu córtex cerebral.

Abraço fraterno,

Márcio N.



OVULUM MOSSOROENSIS

(por Nazianovski-Szienov II)


Hoje cedo em Mossoró não se falava de outra coisa senão do estranho incidente naquela fervilhante cidade do semi-árido: um ovo de ET, pesando aproximadamente 100 gramas, apareceu do nada na casa de um distinto comerciante, o Seu Concriz, que naturalmente perdeu o sossego com a multidão de curiosos que tomou conta do seu quintal. A saber, neste exato momento ocorre um animado debate entre os especialistas que se aglomeram em volta do ovo.O primeiro a pedir a palavra foi o Ufólogo, uma vez que era ele a autoridade mais credenciada no assunto. Em um tom de voz passivo e quase didático o homem esclareceu que dependendo da espécie a criatura poderia nascer somente na próxima Era Geológica, tornando inútil aquela euforia infantil, conduta perfeitamente cabível em se tratando de populares ignorantes mergulhados no senso-comum. O Ufólogo mudou um pouco o tom do discurso e passou a falar de um modo mais amigável, quando, retirando do bolso um papel amassado, leu aos presentes um comunicado; explicava que era seu desejo ter o próprio corpo congelado, para que pudesse, num futuro distante, acompanhar o nascimento do ET com a atenção que só um especialista de sua estirpe ofereceria.
Percebendo o disparate no pedido do ufólogo o cientista não se conteve e soltou uma larga gargalhada. - O pedido só não é digno de uma porta - disse - por ser Mossoró uma cidade à frente de sua época, o que poderia obviamente nutrir o ufólogo com ambições científicas; exceto, talvez, por um detalhe: Mossoró é uma cidade tão avançada, e tanto, que está a séculos de vantagem com relação a todo o restante do mundo quando o assunto é aquecimento global. Como se vê, tornamo-nos sem muito esforço, exceto por uma felicidade geográfica, a primeira chocadeira de alienígenas da Terra; e, do mesmo modo que ovos podem aqui ser chocados, é também possível que sejam fritos se expostos no asfalto ao meio-dia; o calor absurdo descarta a mais remota possibilidade de congelamento neste território em nítido estado de ebulição. - e, dito isso, o cientista soltou outra larga gargalhada de cientista louco e se abanou um pouco.
Sim, o ufólogo tomou um banho de água fria [naquele clima, em outro sentido seria nada mal] e isso muito sensibilizou o veterinário, sujeito sensível e que chupava um pedaço de pedra na ocasião. O veterinário afirmou que o cientista estava redondamente enganado quanto à impossibilidade do congelamento, ou não estaria ele com aquele sorvete em suas mãos. O cientista explicou que aquilo não era um sorvete, e sim uma pedra, e que o veterinário certamente tinha contraído raiva de algum cachorro e por isso beirava a demência completa. O veterinário, ignorando o cientista e cuspindo lascas de pedra no chão enquanto falava, prosseguiu diplomaticamente. Explicou que apesar de nobre não haveria razão para medida tão drástica por parte do Ufólogo em congelar-se, e que, enquanto veterinário experiente, ele resolveria aquela questão à sua maneira; afinal, de chocadeira ele entendia, e pelas suas deduções o ET nasceria dali nas próximas horas. Depois disso acocorou-se em cima do Ovo e cantarolou uma música de ninar antiga e tremendamente penosa, recorrendo a partes obscuras do cérebro onde estavam armazenadas as canções que sua querida mãe lhe ensinara na infância. E foi quando, vinda de algum lugar, uma pedra lhe atingiu em cheio a cabeça.
- Herege, filho de Satã! Apedrejemos o anticristo! - Gritava a fanática religiosa erguendo um volume da “Bíblia Para Radicais” [Limbo Edições, 666 páginas]. Por sorte, nenhuma das pedras lançadas pela fanática atingiu o Ovo, protegido bravamente pelo veterinário que mais tarde precisou ser levado ao setor de emergência do hospital municipal [onde acabou sofrendo uma operação de mudança de sexo por engano e teve seu nome trocado para Úrsula – um desejo pessoal]. A fanática alertou ainda sobre a sorrateira chegada do demônio que brotaria com toda a sua fúria quando chifres perfurassem a casca do Ovo. E então foi interrompida pelo jurista.
O jurista, homem racional, apaziguou a situação com um cruzado nos queixos da fanática religiosa. - Agora podemos continuar a discussão de forma democrática - falou o jurista enquanto massageava os dedos. - Algumas questões muito me intrigam neste caso, continuou. - Se o “alienígena” nascido em solo terrestre, como tende a ser o caso, como deveríamos então nos referir a esta criatura inominável? De alienígena, certamente não; porque para isso ele deveria atender básica a premissa de nascer fora do nosso planeta. Seria ele então uma besta icorrigível, um estrangeiro, imigrante ilegal? Ou o adotaremos como filho de nossa pátria conferindo a ele todos os direitos e deveres que nos são oferecidos, admitindo assim a criatura como uma cidadã mossoroense? Poderia a besta votar e eleger seus líderes, exercendo sua plena cidadania? Dito isso, alguém toma a frente; era um político.
Waltenor 4933220, como ele mesmo se apresentou, começou um discurso delirante em ritmo mecânico. A impressão que dava era que um teleprompter havia sido instalado em seu cérebro. Em um nível rasteiro e longas pausas, ele dizia que o Ovo de ET era um marco definitivo que inaugurava uma nova era para Mossoró. - Sim, além da cidade ser a primeira e única chocadeira intergaláctica do mundo, Mossoró será a primeira a importar Vida de outros planetas; fomentaremos o turismo, e vamos integrar o Ovo de ET aos festejos juninos. - propôs o político. E diria ainda que a encenação anual que reproduz a resistência dos mossoroenses à invasão do bando de Lampião ganharia um novo ato: ao lado do povo, alienígenas com pistolas a laser iriam combater o cangaço num espetáculo de luz, magia e emoção. Era um homem cheio de idéias, o Waltenor 4933220, que seguiu apertando mãos e desaparecendo na multidão.
Alheio ao discurso do político estava o obstetra, profundamente obcecado no processo de amolar um bisturi num pedaço de pedra. - Cesariana. - respondeu obstetra, por mais que ninguém houvesse lhe feito pergunta. - Basta uma incisão superficial, de maneira a não comprometer a estrutura citoplasmática do óvulo e teremos uma visão mais precisa do estado de gestação do feto, se assim podemos chamar este filho de chocadeira. E então, como selando um acordo, o obstetra rasgou o ar com golpes violentos de bisturi, fazendo zunir um zunido agudo e gritar desesperadamente um curioso que observava a tudo perto demais.
- Minha orelha! - gritou o curioso enquanto procurava algo no chão. - Sem ouvidos estou arruinado! Arruinaaaado! – e então colheu um pedacinho misesável de carne no chão, alguma parte do que um dia foi sua orelha esquerda, e fugiu em disparada.
A violência com que o obstetra partiu a orelha do curioso deixou o gourmet profundamente chocado [ao contrário do ovo alienígena, que permanecia incólume], de modo que o homem decidiu intervir. - Calma, calma, foi apenas um acidente envolvendo uma lâmina afiada - amenizou o Gourmet se, aproximando do ovo. - E depois, não podemos fazer omelete sem quebrar uns ovos, não é? - O gourmet, que estava mais para comediante ruim, recebe do público somente um silêncio constrangedor. - Pois bem, o meu forte é a cozinha, re-re. Que tal aproveitarmos este evento raríssimo para fazer de Mossoró um destino gastronômico obrigatório? Faremos dos ovos a bandeira da nossa culinária típica. E se me permitem, adianto que minha especialidade são ovos; ninguém os prepara melhor que eu. Cozidos, mexidos, fritos… até mesmo omeletes. Sim, com sal e manteiga na medida certa podemos fazer um milagre com ovos. - Mais uma vez o gourmet recebeu um silêncio constrangedor do público. Procurando por alguém que lhe apoiasse, tentou identificar o político na multidão, mas ele já havia ido embora.
Uma bióloga, claramente decepcionada com o que via, decide esboçar uma pequena aula sobre ovos. - Caros, do ponto de vista da biologia Ovo é o mesmo que Zigoto. É uma célula que se forma após a fusão do núcleo do óvulo [pronúcleo femilino, haplóide] com o núcleo do espermatozóide [pronúcleo masculino, haplóide] por cariogamia, o que dá origem à célula diplóide denominada ovo ou zigoto. Não importa de onde ele veio, é apenas um ovo, e não devemos nos desviar da realidade. O que quero dizer: é só a porra de um ovo.
Assim, com cada um dando sua opinião, o dia segue sem muitos avanços. O sol percorre o céu mossoroense de lado a lado, enquanto torra em terra a paciência de todos: dos especialistas, de Seu Concriz e até mesmo a nossa. Lá pras seis da tarde a noite cai. Seu Concriz se despede dos visitantes, que partem um a um e aos poucos, cabisbaixos, mas saem sem comprar um artigo qualquer oferecido pelo comerciante. Mais tarde, na madrugada, podia-se ver apenas o manto de silêncio e escuridão a enconbrir o ovo, aquela casa e todas as outras casas; as ruas, becos, praças e o sono inocente de cada habitante da cidade onde as impressões deste dia extraordinário serão para sempre esquecidas. Amanhã, quando o sol subir, não mais se tocará no assunto. Pelo menos, não nesse; em outro, talvez.

Direto do Bunker, Natal.

22 de setembro de 2008.

Mossoró, a Varginha Potiguar

O ovo de ET Mossoroense



Eles estão chegando! E são espertos, esses danados. Resolveram invadir nosso planeta via Mossoró. Eu sabia! Eu sabia! Bem que me disseram essa prosperidade toda, esse desenvolvimento experimentado na capital do oeste estava repercutindo lá fora. Eu só não esperava que as notícias estivessem indo pra tão lá fora assim. A coisa toda parece aquela história do HG Wells, que Orson Welles leu na rádio, a “Guerra dos Mundos”. Só que, em vez de uma rádio, eles resolveram anunciar a invasão pelos jornais. Sabe como é, né? Público mais qualificado, formadores de opinião. Eles não vão investir uma grana na invasão e viajar anos-luz pra fazer trabalho de amador.
O jornal “O Mossoroense” da última quinta-feira noticiou a queda em Mossoró de um “ovo de ET” e agora não se fala em outra coisa na cidade. Todos os setores da sociedade mossoroense têm se manifestado a respeito do insólito e cósmico acontecimento. O descobridor do objeto, um poeta local, tem recusado propostas milionárias de excêntricos empresários do petróleo de olho no artefato espacial.
Desde o episódio envolvendo Lampião há mais de 80 anos que uma possível invasão não gera tanto reboliço na cidade. Os cidadãos já se movimentam para organizar a resistência. Solicitam aos governos de todas as esferas, a instalação de artilharia anti-aérea em pontos estratégicos como a capela de São Vicente e o terraço da Estação das Artes Elizeu Ventania. Comenta-se na cidade que a Petrobras poderá contribuir, financiando as armas e a munição.
Alguns empreendedores rurais pensam em chocar o ovo e iniciar uma nova cadeia produtiva com a criação de ETs em cativeiro e a importação da carne para todo o Brasil, exterior e até mesmo outros planetas. A carne e os ovos da aliencultura têm potencial para gerar mais dividendos para cidade que a caprinovinocultura, apicultura e fruticultura juntas.
E por falar em cultura, a Fundação Municipal já idealiza o “Auto do ET”, que vai narrar a história de luta de um povo contra a tirania extraterrena que tentou se impor frente à terra da liberdade. O espetáculo trará a atriz Tony Silva no papel da líder da resistência, terá texto de Tarcísio Gurgel e a música de Danilo Guanais será inspirada em “Contatos Imediatos do Terceiro Grau”. A direção deverá ser de Steven Spielberg (ET) ou do M. Night Shyamalan (Sinais).
A Prefeitura afirmou que o “Auto do ET” vai atrair turistas, gerando divisas para a cidade, aquecendo o setor turístico de Mossoró, movimentando a economia e criando emprego e renda para os mossoroenses. Os comerciantes e gerentes de hotéis estão muito entusiasmados com o novo evento.
Algumas entidades defensoras de direitos civis também têm se manifestado a respeito do “ovoni”, ops!, quer dizer OVNI. Os órgãos defendem que, se o ovo for chocado em Mossoró, o ET será tecnicamente um cidadão mossoroense e não um extra-terrestre, gozando portanto dos plenos direitos conferidos a um cidadão brasileiro.
Façamos então uma projeção do que pode acontecer. Digamos que o ET, ou melhor, o não-ET tenha o seu ovo chocado e se adapte perfeitamente ao clima do semi-árido, muito parecido com o encontrado em seu desértico planeta. Ele cresceria rápido graças às propriedades catalisadoras do desenvolvimento que as águas termais teriam sobre o seu organismo, fazendo com que em poucos meses, ele atingisse a aparência de um adulto. Ele aprenderia a falar português e convocaria uma entrevista coletiva, provocando grande expectativa junto à população.
Na data marcada, a imprensa toda reunida, autoridades presentes, a governadora viria de Natal e os rumores de que o presidente poderia baixar na cidade a qualquer momento não paravam. Inclusive, a presença do presidente seria importante caso o ser espacial exigisse como nos filmes: “Levem-me ao seu líder”. Alguns produtores de Holywood se fariam presentes para viabilizar a produção de um filme do “Arquivo X” todo produzido em Mossoró. Inclusive, Moacy de Goes poderia ser o diretor e certamente escolheria o Padre Marcelo Rossi para interpretar o ET.
O Teatro municipal seria pequeno para tanta gente, todos dispostos a ouvir o que o ilustre filho da terra de origem galáctica teria a dizer. Ele então, subiria ao palco, contemplaria a multidão silente e ansiosa e faria uma revelação bombástica: “Meu nome é Sxjrkrtdstbtkrt Rosado.”
Porque têm coisas que só acontecem no País de Mossoró.

Vá catar papel!

Inspiração crocodiliana
Em 1989 a música Build da banda inglesa The Housemartins ficou conhecida aqui no Brasil como “o melo do papel”.
Eu lembro dessa música e de todo mundo cantando ela na época, só não me lembrava do baixista da banda.

Sim! O dj e produtor musical Fatboy Slim era O BAIXISTA DA MÚSICA DO PAPEL!
E sabe o que isso significa?
Absolutamente NADA.

Aguardem ainda, os clássicos: Ajudar o Peixe e Ajuda Bombeiro!

Dedicado a Maurício!

Android, o celular da Google

Foi lançado nesta terça-feira (23/09) o G1, que é o primeiro celular do mundo usando a plataforma de código aberto do Google para celulares, Android.Recursos:Interface sensível ao toque.Ediçãoi de fotos.Navegação pelo browser. (Light Chrome), (Full HTML), (Zoom).O dispositivo se conecta à web via redes 3G ou Wi-Fi, traz câmera de 3 megapixel e vem com cartão de memória de 1GB.

O G1 começa a ser vendido nos Estados Unidos em 22 de outubro, por 179 dólares, atrelado a um plano de serviço de dois anos. Ainda não há previsão de lançamento para o Brasil.

Vai cantar assim lá na Pascan

CCNet
O pessoal faz mágica nos estúdios, sejam com softwares como o ProTools para áudio, seja com o Photoshop para imagens. Só que ao contrário das fotos, onde qualquer paparazzo faz uma fotografia infeliz e mostra que a tal modelo tem muito mais defeitos do que saiu na Playboy, no caso do áudio é mais raro.
No vídeo abaixo alguém conseguiu colocar a mão na trilha do microfone de um show da Britney Spears “ao vivo” em Las Vegas.
A trilha de áudio original, antes de passar por uma penca de processadores, filtros e ser logada no lixo, tocando no final apenas uma faixa do CD, afinal quem nasceu pra playback não serve pra fazer show…

Ô cabelo feio, ô cabelo sem jeito...

O melhor empregado do mundo

 
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