quinta-feira, 3 de julho de 2008

Control+Esporte: O Caderno Esportivo do CJR

Lulinha a vítima da vez no Corinthians
Lulinha cansou das vaias da torcida. Promovido ao time profissional no ano passado como uma grande aposta de sucesso depois de fazer mais de 100 gols nas categorias de base do Corinthians, o meia não acredita que esteja merecendo tantas críticas. Podendo ganhar nova chance na equipe titular contra o São Caetano, sábado, no Pacaembu, o garoto culpa os fracassos no Campeonato Paulista e na Copa do Brasil pela bronca vinda das arquibancadas.
Cristiano Ronaldo será cirurgiado
O atacante português do Manchester United, Cristiano Ronaldo, será operado do tornozelo direito nos próximos dias, informa a imprensa lusitana. O jogador, que sofre com uma lesão no tornozelo direito há vários meses, pode ser operado esta semana, segundo o "Diário de Notícias".
Troca pouco inteligente pra Felipão
Mais uma possibilidade de negociação promete agitar o mercado europeu. Segundo a edição desta quinta-feira do jornal "Marca", cogita-se, nos bastidores do Real Madrid, uma possível troca de Robinho por Drogba, do Chelsea.
Marcos Senna com um futuro "muito" promissor
Na mira de grandes times da Europa, como por exemplo os ingleses Arsenal e Manchester United, Marcos Senna ainda pretende ficar alguns anos no Velho Continente. Mas o volante, hoje com 31 anos, não foge à regra da maioria dos jogadores brasileiros. Mesmo naturalizado espanhol, ele quer encerrar a carreira no Brasil, e jogando pelo Rio Branco de Americana, no interior de São Paulo.
Clássicos cariocas contra o Vasco só no Maracanã
O presidente Roberto Dinamite afirmou nesta quarta-feira, em São Januário, que o Vasco vai mandar os seus clássicos no Campeonato Brasileiro no Maracanã. Para o dirigente, o estádio de São Januário suporta bem apenas a torcida cruzmaltina. Segundo ele, os jogos contra Fluminense, Flamengo e Botafogo não ver ser realizados na Colina, como pretendia a diretoria anterior, encabeçada por Eurico Miranda.

Control+Esporte - Edição especial

Um mix de apoio e cobranças
Seguranças para todos os lados, jogadores cabisbaixos, poucos aplausos e mais críticas de alguns torcedores mais exaltados e outros sem forças para sequer dirigir uma palavra. A saída dos jogadores do Fluminense do Maracanã após a perda do título da Taça Libertadores para a LDU foi uma mistura de emoção, apoio e pesadas críticas. Um dos primeiros jogadores a sair foi o lateral Gabriel. Com três seguranças, passou pelo meio dos torcedores. Recebeu abraços e palavras de carinho de alguns torcedores. Mas foi bastante incomodado por outro, que parecia alcoolizado e acabou detido por policiais. - Vocês só querem dinheiro - gritava o torcedor. Renato Gaúcho procurou evitar o contato com os torcedores. O carro do presidente do patrocinador do clube, Celso Barros, parou em frente ao vestiário. O técnico entrou rapidamente e não escutou as reclamações. Sobrou para o coordenador de futebol Branco. - Ô Branco, tem que contratar um treinador. Temos um treinador de m... Com o Renato não dá - gritava. Outro aproveitava também para criticar o volante Ygor:
- Ele cismou com o Ygor, p... Não dá mais!
Luiz Alberto saiu ao lado da esposa. Decepcionado, tinha dificuldade de andar. Conca também foi até o estacionamento com seguranças. Escutou aplausos. Já Washington não teve a mesma sorte. Caminhou até a rua para entrar em um mini-ônibus e se encontrar com familiares e amigos.
- Grande desse jeito você não pode ficar caindo toda hora - gritou um torcedor, que ainda deu um soco no ônibus.
Por fim, veio a cobrança pela recuperação no Campeonato Brasileiro. Atualmente, o time é o lanterna da competição.
- Ô, ô, ô... o Brasileiro agora é obrigação!
Cevallos e sua santa
Uma cena chamou a atenção da torcida no Maracanã nas cobranças de pênaltis que decidiram o título para a LDU: antes dos jogadores do Fluminense baterem na bola, o goleiro equatoriano Cevallos rezava agarrado às redes. Perguntado na entrevista coletiva sobre o costume, o camisa 1 campeão da Libertadores respondeu:

- Eu pedia proteção, ajuda. Rezava para a Virgem Milagrosa, da qual sou devoto fervoroso. E pedia proteção ao meu pai - explica.

Cevallos pegou três pênaltis após a derrota da LDU por 3 a 1, que levou o jogo para prorrogação e cobranças: Conca, Thiago Neves e Washington.

Torcedor rubro-negro provoca

Em suas últimas horas no Rio de Janeiro, a delegação da LDU atraiu dezenas de torcedores do Flamengo, tanto no hotel, onde alguns rubro-negros esperaram até que os jogadores fossem embora, já às 5h da manhã, quanto no aeroporto. Eles corriam atrás de autógrafos e fotos e tentavam conseguir, na base da troca, alguma peça do vestuário da campeã da Taça Libertadores.

Um momento de celebração para os secadores flamenguistas - embora não tão grande quanto para os torcedores da Liga - aconteceu quando o capitão Vera carregou o troféu ao deixar a sala de refeitório, onde os jogadores se reuniram após o jogo no hotel onde estavam hospedados.

André Durão /GLOBOESPORTE.COM

Rubro-negro presta sua homenagem ao título da LDU colocando a camisa do Flamengo na taça

Um rubro-negro, mais empolgado, tentou envolver a taça com a camisa do Flamengo e foi repreendido por torcedores e dirigentes da LDU - na provável primeira vez em que o apoio carioca foi visto com antipatia pelos equatorianos.

- Esse título foi maravilhoso. Quero ver o Renato Gaúcho tirar onda agora. Foi mais por causa dele que eu fui ao Maracanã para secar. Vamos ver agora se o Fluminense vai brincar no Campeonato Brasileiro, como ele disse que ia fazer - disse Douglas Oliveira, de 28 anos, autor da tentativa de vestir o troféu com a camisa rubro-negra.

Renato sente golpe


Muito abatido, o técnico Renato Gaúcho disse que a perda do título da Libertadores um dos piores 'nocautes' que ele já sofreu na vida (assista ao lado).

- Na vida, os vencedores também são golpeados. E me considero um vencedor, meu currículo fala por mim. Mas foi um nocaute. Talvez tenha sido o pior deles depois da perda do meu pai. Mas quem está no futebol sabe que isso pode acontecer em qualquer momento Eu e o grupo somos vencedores, e o Fluminense vai brigar por uma das quatro vagas na Libertadores do ano que vem - disse.

Único a dar entrevistas após a partida, o comandante negou uma grave crise no Tricolor, uma vez que o burburinho na sala de imprensa dava conta de uma tentativa de agressão dos companheiros a Dodô, que estaria deixando o clube, a saída de Fábio Mahseredjian rumo ao Inter, motivada por desentendimentos com ele, Renato, além da insatisfação de parte dos jogadores com as últimas declarações do técnico.

- O que eu posso dizer é que as três coisas são mentiras. Isso é bafafá de quem não gosta do Fluminense. É só perguntar para os envolvidos, que eles darão a resposta. Nosso grupo é unido, do presidente ao roupeiro – garante Renato.

Ao falar sobre o jogo, Renato deu os parabéns à LDU pela vitória e lamentou a imperícia dos atacantes nas cobranças de pênaltis.

- Fica difícil explicar uma derrota dessas. Buscamos, tivemos algumas oportunidades, mas a bola não entrou. Fomos para os pênaltis, tínhamos os melhores batedores, mas eles não estiveram numa noite feliz. Faz parte.

 
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