quinta-feira, 27 de março de 2008

Ser sexy é...

Strip-tease, pole dancing? Isso é para os fracos! Nada é mais excitante do que gostosas portando metralhadoras e fuzis.




Fonte: Treta
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Gostaria muito que alguma dessas atirasse coma minha bazuca.

Isso merece um bordão

Para você, que assim como eu, acha que quase tudo vale um post. lol!

Fonte: Ah! Tri Né!
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Tô quase nesse nível

Tudo sobre o novo single do R.E.M.





Para entender de fato ACCELERATE, o mais recente trabalho do R.E.M., que vazou na internet na semana passada e está causando SÉRIOS DANOS aos meus ouvidos, é necessário voltar uns 25 anos na história. Calma aí que é RAPIDINHO.

O R.E.M. nasceu para o mundo com um dos melhores álbuns da década de 80, Murmur. Pela pequena gravadora I.R.S., os caras ainda lançaram alguns álbuns, todos aclamados pelo público e pela crítica, justamente por saberem misturar o melhor do pop e do indie da época. No final da década de 80 eles foram contratados pela gigante Warner, e assim a banda começou a trilhar um caminho mais pop, mas com trabalhos primorosos (cujo maior exemplo é Losing My Religion, uma das músicas mais tocadas dos últimos vinte anos) que renderam à banda comparações aos Beatles.

Em 1996, o R.E.M. renovou seu contrato com a Warner por 80 milhões, o mais caro da história da música até então. E o primeiro álbum a partir de então foi o primeiro de todos os que não renderam à gravadora o retorno esperado. Não que os trabalhos seguintes da banda tenham seguido uma linha descendente, pelo contrário. New Adventures In Hi Fi foi o melhor álbum da banda lançado até aquele momento, e o que melhor resumia a sua identidade: Música pop recheada com experimentalismo e heterogeneidade.

Em 1998 a banda entrou em estúdio com diversos desfalques e zicas: O baterista Bill Berry havia saido para se cuidar depois de um aneurisma. O empresário Jefferson Holt havia sido despedido depois de assediar sexualmente uma funcionária do escritório da banda. E o produtor Scott Litt, que trabalhou com a banda desde a segunda metade dos anos oitenta também deu no pé. Isso tudo resultou para um álbum radicalmente diferente de tudo o que a banda havia feito até então. Com o irônico título, UP é uma coleção de canções de melodias e letras tristíssimas, mas perfeitas. Foi o meu favorito durante muito tempo.

O R.E.M. ainda lançou mais dois álbuns depois desse, todos nesta década e cada vez mais espaçados. Around The Sun, o predecessor de Accelerate, foi o primeiro disco a ser malhado quase que em uníssono por crítica e público. Injustamente, pois é uma das obras artísticas que melhor radiografam os EUA pós 11 de Setembro e afundados na doutrina Bush. As canções são ótimas, muito bem amarradas, desde o início com Leaving New York até a represatativa canção-título, que de maneira esperançosa pregava "Hold on world cause you don't know what's coming / take another trip around the sun"...

Mas a banda sentiu as pauladas, e assim prometeram aos seus fãs o que eles clamavam: um álbum mais rápido, mais rock, mais 'R.E.M.', termo que eu abomino, já que o grande mérito do R.E.M. é a heterogeneidade de suas canções.

Enfim, os caras dispensaram o Pat McCarthy, produtor dos três últimos álbuns da banda (os mais criticados) e chamaram o Jacknife Lee, produtor dos últimos e ótimos trabalhos do U2 e Bloc Party. A missão era simples, fazer o R.E.M. soar rápido e pesado, mas sem perder a essência. E os caras conseguiram.

Em ACCELERATE o R.E.M. está em ótima forma, e começa com a paulada Living Well Is The Best Revenge, cujo título foi tirado de um livro do crítico da revista The New Yorker, Calvin Tomkins. Man-Sized Wreath mostra o quanto Mike Mills é um dos caras mais fodas que eu já vi tocar, pois seu baixo (que ele toca como poucos) e voz de apoio (que sempre marcou as ótimas melodias da banda) estão em evidência como há muuuuito tempo não se via. Supernatural Superserious além do ótimo título, possui o vigor que o R.E.M. precisava mostrar ainda possuir, tanto que foi escolhida como primeiro single e também como toque do meu celular.

Hollow Man ameaça ser a primeira música sem o pé no acelerador, mas assim que os primeiros acordes são enterrados a cada vez que o refrão empolgante é entoado com tudo aquilo que o R.E.M. sempre soube oferecer de bom: A voz do Stipe (que hoje em dia está um pouco mais roca, mas melhor do que nunca), o baixo e a voz do Mills, e a guitarra do Buck, que embora não tenha sido citada até agora, é uma das coisas que mais se fazem notar durante todo o álbum. A canção seguinte, Houston, é muito parecida com o que a banda fez em New Adventures In Hi Fi, e isto é um elogio.

A faixa título não vai muito além do que a banda fez com maestria durante os tempos de I.R.S., já Until The Day Is Done lembra muito Around The Sun e mostra o quanto esse álbum foi subestimado. Mr. Richards é uma das mais chicletes, e me lembra algumas coisas do Document, último álbum gravado pela I.R.S..

Sing For The Submarine é uma das mais longas do álbum, que dura pouco mais de 30 minutos ao longo das suas 11 faixas. E pra deixar isso muito claro as duas últimas canções de ACCELERATE botam pra foder os ouvidos dos incautos. Horse To Water é da família de canções pauladas do R.E.M., como Bad Day e It's The End Of The World As We Know It. Por fim, I'm Gonna DJ, já conhecida das apresentações do R.E.M. nos últimos anos, ganhou uma roupagem ainda mais pesada (acho que é uma das músicas mais pesadas da banda em todos os tempos), com ótimas influências setentistas, mostra-se a mais diferentosa e festiva das 11 músicas. Uma maneira PERFEITA de terminar ACCELERATE, que me fez continuar a ter o R.E.M. como banda preferida.

Fonte: Enloucrescendo

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A minha favorita também sempre foi e sempre será o R.E.M.

Dedicado ao mundo fitness


Por Treta

 
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