sexta-feira, 29 de maio de 2009

Como seria o Twitter na Vida Real?

Nerds vs. Descolados - O Sucesso

Felipe Nerdo

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Lembro-me como se ontem fosse, meus dias no inesquecível Colégio Metropolitano, cursando o que parecia ser o período mais interminável da minha vida, os benditos três últimos anos colegiais. Na época, via-se como Felipe Neto um adolescente rebelde que não conseguia compreender sua função no mundo e encontrou no teatro uma forma de liberar as milhares de emoções contidas em um cérebro imaturo e dominado por hormônios sexuais.

Os nerds, todavia, representavam o movimento antagônico àquele jovem cujas pretenções estavam longe do estudo para o vestibular. Estava pronto o embate épico tradicional entre descolados e nerds.

O tempo passou, a criança cresceu e, curiosamente, em meio às rotações insanas deste mundo cheio de ironias, aquele jovem rapaz, que divertia-se em gozar os nerds, tornou-se um. E não apenas um qualquer, mas caprichado, do tipo que acompanha freneticamente seriados, vive lendo, estudando e, principalmente, dentro do computador. Este virou seu trabalho, sua vida passou a ser baseada em conceitos que, antes, eram tratados com o mais inocente sentimento rebelde da adolescência: o de achar que é dono do mundo e que não é necessário absolutamente nada para conquistar seus objetivos.

Naquela época, considerava que perder os preciosos minutos de minha vida com estudos, era como dormir: não servia para absolutamente nada. Para quê estudar matemática? Física? Química? O que mudaria em minha vida saber o que era uma oração subordinada substantiva adverbial louca causal bissexual? Bem, de fato esse tipo de conteúdo, na maioria das vezes, acaba servindo para absolutamente nada na vida prática profissional, mas a importância de aprendê-los vai muito além do que pensamos.

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Bill Gates uma vez disse e eu não entendi: “Não zoem os nerds na escola, eles serão seus patrões amanhã”. No auge de meus dezesseis anos, meu pensamento foi simples: “Eu? Subordinado de um nerd? Esses caras não comem ninguém, que dirá conseguirão tal conquista”.

Acontece que a frase de Bill estava superficialmente correta, mas, em uma análise profunda, incompleta. Foi feita baseando-se em resultados, não necessariamente na realidade. Um nerd escolar não representa o sucesso, mas o início do processo que pode ajudá-lo a chegar lá.

Saber que a mistura de dois ácidos tem como resultado uma bolha de sabão rosa não torna um ser humano mais preparado para a vida profissional que outro. Entretanto, aprender desde cedo a estudar, ler e se aprofundar em matérias torna este mesmo ser humano muito mais apto a entender o universo, a vida e, principalmente, os atalhos para as conquistas. A leitura forma uma mente bem desenvolvida e trabalhada, em oposição à mente descolada da idade, que considera o desenvolvimento dos músculos e utilização do órgão genital como máxima importância. Estes, em larga maioria, tornam-se operários ou, se derem sorte, conseguem um emprego de destaque na empresa do papai, mas jamais serão esclarecidos o suficiente para caminhar com as próprias pernas.

Já vi nerds escolares que hoje trabalham em teleatendimento. Em contrapartida, conheço descolados que hoje estão com uma carreira profissional delineada. Porém, esses traços não são consequência do que foram, mas sim do que se tornaram. A dificuldade de um descolado criar interesse pela leitura e estudo é gigantesca, tão por isso vemos que a esmagadora maioria destes segue a vida na sombra da existência, caminhando cabisbaixos rumo a uma aposentadoria satisfatória, mas com o pensamento de: “eu sempre achei que seria mais que isso”. Bem, a vida não se importa com o tamanho de seus braços, mas com a capacidade de sua mente.

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Portanto, mais importante que qualquer vestibular, mais profundo que qualquer estudo escolar, a fundamentação do sucesso está ligada a um fator de suma relevância: o interesse, seja pelo estudo, pela leitura, pela dedicação e pela aplicação.

Mentes trabalhadas vivem com a paixão. Mentes relaxadas não vivem, só transitam. Não há idade para começar, mas de uma vez por todas, fixe-se ao pensamento certo para o sucesso: Liberte o nerd em você.

Ser humano: a máquina

Incrível ilusão de ótica

Felipe Neto

É difícil eu ficar impressionado com vídeos de internet, até porque a esmagadora maioria não passa de bobagens supérfulas desnecessárias, que são propagadas por idiotas sem nada pra fazer. Mas esse vídeo me surpreendeu.

Trata-se de um ilusionista americano de Miami, que já fez performances por todo o mundo e agora está se especializando em internet. Vale a pena conferir.

Detalhe: É em inglês mas dá para entender. Ele pede para você posicionar o dedo no círculo vermelho, mas o resultado é realmente inesperado.

Eu sobrevivi à grande epidemia

Felipe Neto

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Quase não se falou em outra coisa durante pelo menos um mês, o incrível hype de sucesso sensacionalista da gripe suína. Mais famosa que os Beatles, mais explosiva que os Rolling Stones, mais pesada que o Ronaldo, mais aterrorizante que o Nazismo e, UAU, mais charlatã que o time do Fluminense. Gripe Suína, o povo realmente acreditou em seu potencial.

Baseando-se no anseio pela desgraça para ter o que falar nos almoços de domingo, o brasileiro parou, aterrorizado, em meio a incrível ameaça da gripe. Praticamente contamos, um por um, cada novo caso constatado da doença e, imediamente, o número de mortos multiplicou-se por cinquenta em nossas mentes controladas por um medo delicioso responsável por quebrar a monotonia da leitura entediante das mesmas ladainhas estúpidas. Não demorou muito para ouvirmos o primeiro paspalho à mesa: “cara, a gripe suína já matou milhares lá no México e nos Estados Unidos”.

É o milagre da multiplicação, onde 95, noventa e cinco, somam-se aos 25 mil mortos anualmente por acidentes de trânsito. Só no Brasil.

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Pânico, receio, pessoas utilizando máscaras em aeroportos nacionais quando a gripe sequer tinha atingido o país, pessoas desmarcando suas viagens para a Europa (?) e Estados Unidos. O valor da passagem para o México caiu 95% e, no final das contas, a única coisa que consigo pensar é: eu sobrevivi à Dengue!

Não venham-me com paspalhices de porcos, eu sobrevivi a TRÊS epidemias de verdade, onde a última, inclusive, teve meu bairro como principal foco (sabe a piadinha? “você mora bem. Bem no foco da dengue”, pois é). O Méier foi assolado por inúmeros casos da doença, esta sim, destruidora por completo. Vi meu irmão jorrando sangue pelo nariz, vi minha mãe hospitalizada a sério, vi meu vizinho praticamente dar adeus, sendo salvo nas últimas. Eu vi, de camarote, o que foi uma doença que, em poucos meses, atingiu 250 mil pessoas e matou mais de 200 APENAS no Rio de Janeiro. Um estado, um pentelho do mundo, com um índice muito mais assustador que essa falsa ameaça aterrorizante global que, no mundo inteiro, infectou 13 mil pessoas.

As notícias desapareceram. Aparentemente, o sensacionalismo perdeu o sentido, ao ponto que as pessoas começaram a fazer as contas. Antes, acompanhava-se o jornal para saber, com medo de verdade, quantas pessoas haviam morrido por dengue naquele dia. Agora, acompanha-se tediosamente para descobrir: “sobe para dez o número de casos da gripe no Brasil - Infectado é do Rio e passa bem”.

Acordem-me quando houver uma ameaça de verdade. Ate lá, a precaução é necessária, mas o medo é descartável. O que me lembra, aliás: recicle seu lixo, ele pode matar mais que a gripe suína. Mas ei! Com essas coisas ninguém se preocupa, afinal… Não dá Ibope.

Descabelando o macaco (ou seria o palhaço?) no carro

Uma homenagem ao texto do eco-punheteiro Cardoso

O cara de camisa preta é muito escroto.

Em tempo: O bizarro não é fazer isso no meio do dia num carro, bizarro é se ele realmente levou a sério o texto do Cardoso (desligou o carro para não agredir o ambiente).

Crimes Dijital

Tirinhas

Tira da Reta:

Por João:

FalaFí:

Omelete Entrevista: Maria Manoella & Vladimir Brichta

No ano passado, o Omelete passou um dia acompanhando as filmagens de A Mulher Invisível, novo filme de Cláudio Torres (O Redentor), estrelado por Luana Piovani e Selton Mello.

O filme conta a história de Pedro (Selton Mello), um romântico incurável que, mesmo depois de sofrer uma desilusão amorosa, acredita ter encontrado a mulher ideal: Amanda (Luana Piovani), sua bela, amiga e dedicada vizinha. Ao mesmo tempo, seu amigo Carlos (Vladimir Brichta), pragmático, não acredita em amor e o desencoraja a investir numa relação com uma mulher que ninguém conhece. Mas Pedro está, definitivamente, apaixonado... E ela é maravilhosa. Pelo menos até Pedro começar a desconfiar de que ela tem um único mas terrível defeito - Amanda não existe!

O roteiro é de Cláudio Torres com colaboração de Adriana Falcão, Claudio Paiva e Maria Luisa Mendonça. O filme estreia na próxima sexta-feira, 5 de junho.

Quero ser um Intelectual Natalense

Carlos Fialho

Quero ser um Intelectual Natalense!

O escritor carioca Arthur Dapieve afirmou certa vez em crônica que preenchia vários requisitos que poderiam fazer dele um intelectual. Usava óculos, tinha livros publicados, era professor e careca. Fiquei pensando se eu poderia ser um intelectual também. Já publiquei uns livros, tenho meio grau de miopia e sofro de calvície faz tempo. “Só falta agora dar umas aulinhas”, pensei. Mas aí, um amigo mais experimentado me alertou. Em Natal, as regras são bem distintas. Para ser um intelectual natalense eu não precisaria ter nenhuma das características apontadas pelo cronista carioca. Adentrar na sociedade secreta da intelectualidade natalense é uma tarefa das mais complexas e exigiria de mim uma série de renúncias, além de total entrega.

Segundo esse meu amigo, minha primeira ação para me tornar um intelectual natalense seria nenhuma. Isso mesmo: nada. Um intelectual natalense que se preze é reconhecido pela completa inércia. Ele não tem tempo de ficar realizando coisas, trabalhando em prol da cultura, concretizando uma obra para dividir com os conterrâneos. Ele vive ocupado demais se lamentando pelos bares do Beco da Lama, enquanto toma uma meladinha e fala mal de quem surge em seu campo de visão.

É que o Intelectual Natalense é muito mais cerebral que proativo. É um artista que pensa e, por pensar demais, não age. Ele tem sempre as melhores ideias. Tudo de bom que as pessoas realizam, ele já tinha pensado antes. Quando algo dá errado, ele é aquele cara que diz “Eu avisei”. E depois complementa com um: “Se eu fosse fazer isso, seria de uma maneira diferente, muito melhor.”

O Intelectual Natalense reclama dos que fazem alguma coisa e critica vorazmente tudo o que é realizado na área cultural nessa terra de Poti. Acusa todos de incompetência, se diz vítima de perseguição e chora o fato de nunca ser lembrado, convidado, homenageado, elogiado e saudado.

Um paradoxo facilmente identificável nesse gênio da raça é que, ao mesmo tempo em que mantém um tom crítico e feroz ao comentar o trabalho alheio, demonstra completa inapetência quando é ele o alvo de críticas. Dono de singular intolerância a opiniões minimanente contrárias às suas ou reticentes com relação a sua obra, o Intelectual Natalense não aceita muito bem ser contrariado e parte para uma reação agressiva e ensandecida que, não raro, desencadeia em ataques pessoais do mais alto grau de baixaria.

Ele tenta passar uma imagem de erudição, falando de livros que nunca leu (ou até leu, mas não tem certeza se entendeu) e filmes italianos que nunca viu (ou até viu, mas que elogia, não por ter gostado, mas que pega bem dizer que gosta mais dos bangue-bangues italianos). Consegue sensibilizar alguns incautos que acabam convencidos que um artista brilhante como aquele mereceria um pouco mais de respeito e reconhecimento.

O Intelectual Natalense tem uma fixação por Câmara Cascudo. Sempre que quer provar uma tese, ele cita o nosso grande autor. Aliás, se utiliza de citações para exalar inteligência até nas conversas mais banais. Como a maioria dos potiguares nunca leu nem a capa de um livro de Cascudo (nem ele), fica fácil manter as aparências. “O grande Câmara Cascudo já dizia: ‘Batatinha quando nasce se esparrama pelo chão’.” E as jovens universitárias com bolsa de crochê e broche do PSOL responde: “OOOOH!”.

É fácil reconhecer um Intelectual Natalense em locais públicos. Ele mantém sempre um ar sério, circunspecto, ranzinza e mal-humorado. É aquele cineasta sem filmes, dramaturgo sem peças, poeta sem livros e pintor sem quadros que inicia 90% das frases dizendo: “Eu tenho um projeto…”. E termina se justificando: “…mas ninguém nunca se interessou.” De vez em quando, ele respira fundo, esquece do nojo que sente pelo resto da humanidade e profere algumas sentenças amargas à guiza de diálogo. Ele também tem na ponta da língua frases clássicas como “Natal não consagra nem desconsagra ninguém.” Ou ainda a trovinha: “Rio Grande do Norte,/ capital Natal;/ em cada esquina um poeta,/ em cada rua um jornal.”

Se eu quiser me tornar um Intelectual Natalense devo parar imediatamente de publicar livros e começar a escrever poemas ou contos chatíssimos que versem sobre sertão, Boi Bumbá, folclore e a vida simples no interior. Meu senhor e meu Deus será Ariano Suassuna e todo aquele que falar mal, nem que seja do penteado dele, será digno de levar uma paulada na cabeça ou uma esculhambação pública.

Caso eu lance um livro algum dia e, por um acaso, ele não vender nada, não devo reconhecer minha pobreza criativa. Intelectual Natalense não errra e, por isso, não faz mea culpa. Devo sim botar a culpa nos outros: na mediocridade da população, na insignificância da cidade, na touperice dos jornalistas, na limitação intelectual dos escritores, no descaso das autoridades, na juventude que cultiva interesses menores, na queda da bolsa, na alta do dólar, no cartel dos postos de gasolina. Enfim, a responsabilidade pelo meu fracasso será de qualquer um, menos minha. Isso, se eu não descobrir alguma estratégia mirabolante do resto do mundo que tem como único propósito me prejudicar e, certamente, engendrou algum complô contra mim, uma vez que serei o centro do universo.

Um fracasso no lançamento de um livro, inclusive, será uma ótima oportunidade para arrumar briga com alguém. Pois essa é a maior diversão de um Intelectual Natalense. Como ele não produz nada, não constrói nada e não faz porra nenhuma que não seja criticar os que fazem, sobra-lhe muita energia para ser dispensada em arengas banais que ele transforma em disputas coléricas, embates épicos e duelos mortais. Por isso, preciso urgentemente arrumar um desafeto.

Com Pablo Capistrano não dá pra brigar. É carismático demais e todo mundo iria ficar do lado dele. O que poderia até ser bom para que eu acusasse uma clara conspiração contra mim e posasse de vítima. Pensei também em Alex de Souza. Vamos ver se ele engole corda. Aliás, você já notaram como ele ficou ridículo depois que cortou os cabelos?

Pronto. Quando eu fizer tudo isso, combinar uma boa dose de arrogância, incompetência, preguiça e despeito, poderei me orgulhar de finalmente ser um Intelectual Natalense. Serei um homem realizado e convidarei todos vocês para tomar uma meladinha no Beco da Lama para comemorar. Na ocasião, falarei mal de todos os outros mortais e nulidades que povoarem minha memória e acusarei a sociedade de desrespeito para com a minha magnânima pessoa por não me ter alçado ao posto supremo de Intelectual Natalense antes, uma vez que há muito mereço tal honraria.

Copa de 2014 – Bombas de efeito imoral.

Carlos Fialho

Em uma das cenas do filme “A Queda – As últimas horas de Hitler”, Eva Braun, mulher do ditador, organiza uma festa num salão enquanto Berlim está sendo bombardeada pelos aliados. Ela queria passar para as pessoas a falsa impressão de que tudo estava indo muito bem a despeito das explosões que se ouviam. Até que uma bomba caiu no salão e todas aquelas pessoas perceberam que viviam uma grande mentira.

Ultimamente tenho lembrado constantemente desta cena como alegoria da candidatura de Natal a uma das sub-sedes da Copa de 2014. É claro que nós queremos participar da festa, usufruir dos investimentos público-privados que beneficiarão a cidade, viver um clima de Copa do Mundo aqui mesmo na cidade, mas por que precisam mentir tanto pra gente? Por que precisam nos fazer palhaços com tanta frequência? Por que não admitir que as bombas caem lá fora enquanto dançamos ao som de Banda Grafith aqui dentro do salão?

Sexta passada fui ao Machadão. O mesmo que será demolido para a construção da Arena das Dunas. O que eu vi mais uma vez? Um estádio que atravessa décadas de descaso e obras de maquiagem. Sempre que vou ao estádio, fico procurando os R$ 17 milhões investidos pelo então prefeito Carlos Eduardo e sinto extrema dificuldade em encontrá-los. Foram investimentos na infraestrutura, me explicam pessoas mais esclarescidas, obras necessárias para que o estádio não caia, como aconteceu com a Fonte Nova em Salvador. Tudo bem, explicações dadas. Mas, vem cá: não dava pra ter estruturado minimamente os banheiros para que o torcedor não tenha seus pés embebidos em xixi a cada vez que precise usar o banheiro?

E a nova Prefeita que promete fazer das tripas coração, mover mundos e fundos, dar tudo de si, para que Natal esteja pronta, e não é capaz de solicitar um placar para o estádio. E nem precisa ser eletrônico não, porque nós torcedores, que estamos em petição de miséria, nos contentamos com um placar manual, a manivela, enfim, qualquer um que a FENAT tenha a boa vontade de conseguir para nós.

Um exemplo de como o poder público zomba de todos nós foi o que fizeram com o arquiteto Moacyr Gomes da Costa. Ele foi convidado para apresentar na CBF um estudo de adaptação do Machadão a todas as normas exigidas pela FIFA para a realização de um jogo internacional. Vale lembrar que a Alemanha só precisou construir dois estádios para realizar sua Copa e que a França só ergueu uma única arena em 98. É claro que as estruturas deles são mais bem cuidadas, em virtude do zelo que eles têm pelo seu patrimônio, o mesmo zelo que justifica a não demolição/reconstrução da maior parte de seus estádios.

O fato é que, enquanto o arquiteto potiguar apresentava seu projeto de adaptação do Macahadão, que custaria muito menos aos nossos bolsos de contribuinte e seria suficiente para que tivéssemos uma praça de esportes decente e de sentir orgulho, o Governo do Estado encomendou um outros projeto que custou R$ 3,6 milhões a uma empresa norte-americana que contempla a demolição e reconstrução do Machadão. Em suma: mentiram descaradamente para o arquiteto potiguar e o usaram, enquanto ganhavam tempo para terem uma outra carta na manga muito mais dispendiosa e, sabe-se lá Deus se necessária.

Mentiram para o senhor Moacyr assim como mentem para todos nós, mas a maior distorção dessa história toda é que eu não vi nenhuma declaração de político, seja a governadora, a prefeita ou o deputado micareteiro que, cada vez mais, tem certeza de que somos um bando de otários, que falasse em promover o ESPORTE DA CIDADE, em transformar Natal em uma referência em formação de atletas, em inclusão social através da prática de atividades. Nossos projetos têm o objetivo de construir estruturas, mas cadê os projetos para construir cidadãos? Querem erguer um complexo esportivo de primeiro mundo, mas vão colocar QUEM pra jogar lá? A nossa letargia e insensibilidade é tão gritante que os políticos nem cogitaram essa hipótese. Não seria natural que aproveitássemos o “efeito Copa” em benefício real dos nossos cidadãos e da sociedade em geral?

Enquanto isso, as bombas caem lá fora. A bomba dos remédios estragados pela administração anterior, a bomba da insegurança pública e dos problemas viários, a bomba da educação que parece sem solução possível. Elas vão explodindo e nós, como bons natalenses que somos, vamos repetindo o nosso mantra: “Me engana que eu gosto!”

Casa de Cameron, de Curtindo a Vida Adoidado, está à venda!

Uma das várias cenas inesquecíveis de Curtindo a Vida Adoidado foi a destruição de uma Ferrari GT California vermelha, depois que Allan Ruck chutou o paralama da máquina. O resultado foi uma vidraça quebrada, o carro destruído e um olhar de pavor de Ferris, Sloane e do carrancudo Cameron.

Pois é, o lar do rabugento personagem vivido por Ruck será vendido pela bagatela de 2,3 milhões de dólares! A ‘boa’ noticia é que você, caso queira comprar, pode pagar parcelado 100 mil por mês!

A luxuosa casa, construída em 1953, conta com quatro quartos, quatro banheiros, uma lareira, mais aquecimento por gás, ar condicionado, e na garagem três vagas para automóveis. O endereço do imóvel em Beech Street, número 370, em Highland Park, Estado de Illinois (cidade de Chicago).

E caso estejam se perguntando, aquele GT California não está incluso. Mas quem paga mais de 2 milhões numa casa, tem dinheiro de sobra para correr num maquinário desses.

Revelado jogo de corrida com Sonic e personagens da SEGA!

Com a proximidade da E3, a mais famosa feira do ramo de entretenimento eletrônico, a Sega anunciou hoje o jogo Sonic & SEGA All-Stars Racing, jogo no melhor estilo kart que trará os personagens do universo do porco espinho correndo com outros medalhões de games da empresa. Com o anúncio foram liberadas algumas fotos do jogo, mostrando Sonic e companhia acelerando pela vitória.

Embora não haja uma lista, alguns personagens já foram trazidos à luz. São eles: Sonic, Tails, Dr. Eggman (Dr. Robotnick), Rose, AiAi e Amigo. Os executivos prometem uma vasta gama de pistas e personagens, além da possibilidade de disputar corridas tanto offline quanto com vários jogadores.

Sonic & SEGA All-Stars Racing será lançado no começo do ano que vem, para os sistemas Xbox 360, Playstation 3, Wii e Nintendo DS.

Confira as imagens fornecidas pela Sega:

Confira trailer de Toy Story 3!

Depois de circular em uma qualidade, no mínimo, duvidosa, está disponível agora de forma aceitável o teaser trailer de Toy Story 3, que traz novamente o cowboy Woody e Buzz Lightyear com a turma de brinquedos de Andy, na próxima animação da Disney/Pixar.

O longa estreia no dia 18 de junho de 2010, e conta com um elenco de dubladores que tem os nomes de Tom Hanks, Tim Allen, Joan Cusack, Don Rickles, Wallace Shawn, Estelle Harris, John Ratzenberger, Ned Beatty, Jodi Benson e Michael Keaton. Lee Unkrich, que atuou como co-diretor em Monstros S/A, Procurando Nemo e Toy Story 2, responde pela direção da película.

Assista ao vídeo:

Confirmado, religião faz mal ao cérebro

Cardoso

Vejam esta thread de fórum, postada pelo Átila no Twitter. É um fórum gospel discutindo a vinda de Richard Dawkins para a Feira Literária de Parati:

Vamos tentar ajudar nosso Irmão em Cristo, que com 45 anos pelo visto passa mais tempo rezando do que, bem… fazendo qualquer outra coisa:

Richard Dawkins, biólogo evolucionista
(existe algum outro tipo?), professor em Oxford:

Stephen Hawking, físico teórico, professor em Cambridge

Como podemos ver, um engano aceitável, afinal com certeza a salsinha de cristo que fez a confusão está em dia com suas leituras científicas, acompanha religiosamente (sem trocadilhos) a Nature, Scientific American e o ScienceBlogs. Tanto que mais adiante ele explica a origem do erro:

Desculpentão, mas é que os nomes são tão parecidos, né?

Com certeza. Longe de mim duvidar da inteligência de alguém por causa de um engano tão inevitável. Vamos seguir adiante, sem culpar ninguém, na paz do nosso senhor Jesus Calisto.

Jovem: Salve o planeta com a Masturbação Sustentável

Cardoso, o eco-punheteiro

Jovem; o aquecimento global, as madeireiras e os malvados industriais estão destruindo o mundo, corrompendo os índios puros com seus antibióticos e água encanada, e nenhum animal está salvo. Só para você ter uma idéia, milhares de porcos são cruelmente mortos todos os anos, para que suas válvulas cardíacas sejam usadas em humanos egoístas.

Felizmente o Greenpeace está aí para mudar isso. Com a campanha Black Pixel, vamos salvar o mundo sem mexer um dedo além do mouse. A lógica é simples: Imagens escuras consomem menos energia do que imagens claras, então o Greenpeace criou um programa que exibe um quadrado preto em seu monitor.

Simples e elegante. Claro, os lacaios do capitalismo insistem que a economia não é real, afirmam que só há economia com monitores de tubo, e já em 2007 75% dos monitores era de cristal líquido. Mas o que eles sabem? São apenas cientistas, pesquisadores e engenheiros. Seus instrumentos de medição, equações e bom senso não superam o fato de que nós sabemos que funciona.

OK, na verdade não funciona, mas o que vale é a intenção. Por isso a mensagem, no site oficial do programa:

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Isso que você leu; mesmo que não funcione no seu monitor, demonstre sua preocupação com o desperdício de energia rodando um programa completamente inútil, que utiliza recursos de processamento, rede, satélites, cabos submarinos, servidores para exibir constantemente quanta energia ele economiza.

Mas é só isso?

Não, jovem. Nossa campanha da Mastubação Sustentável une a economia incalculável e inverificável do Black Pixel com a energia sexual de hordas de adolescentes. Nós sabemos que os jovens gastam horas de seu dia praticando a velha covardia do 5 contra 1, descabelando o palhaço, descascando a banana (orgânica). Só não espancam mais o macaco por ser errado agredir nossos amiguinhos os bichinhos.

Essa atividade masturbatória compulsiva pode ser otimizada para se tornar algo mais verde.

Primeiro, abandone as revistas. Nada mais de Playboy, Sexy, VIP ou a Caras roubada do consultório da dentista, com a Juliana Paes na capa. Mantenha toda sua fonte de material onanístico online. Imagens não consomem árvores. Você ficará cego, com a mão cabeluda mas não agredirá a natureza.

É possível fazer mais?

Com certeza, verde discípulo de Onan! Lembre-se do conceito do Black Pixel, imagens escuras consomem menos energia do que imagens claras, segundo a lógica inquestionável e irreproduzível do Greenpeace. Então imagens de mulheres fontes de inspiração masturbatória que tenham cútis mais clara são claramente mais dispendiosas em termos de energia, de rastros de carbono, do que as morenas jambo e as mulatas cor do pecado.

O Presidente Lula não só estava certo quando disse que os brancos de olhos azuis eram culpados pela crise mundial, eles também são culpados pelo aquecimento global, na figura de suas mulheres sensuais e eroticamente desejáveis.

Lembre-se, cada vez que você se masturba pensando em uma mulher dessas, está desperdiçando energia e matando um bebê-foca.

Exemplos de mulheres claras que destroem a natureza inspirando onanismo adolescente:

1 - Heidi Klum

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2 - Michelle Tratchenberg

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Mulheres que são etnicamente corretas, inspiradoras da Masturbação Sustentável e que gerarão uma economia considerável de energia:

1 - Halle Berry

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2 - Zoe Saldana

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Colabore, agasalhe esta idéia. masturbar-se é fácil, masturbar-se pensando no planeta é muito mais complicado.

Diga não às louras aguadas e seus kilowatts de desperdício. Abrace as morenas-jambo e as mulatas da cor do pecado. E nada de gastar papel higiênico pra se limpar também. Espere a hora do chuveiro. Você vai aproveitar pra fazer xixi lá mesmo….

Ser rico é…

…comprar um Novo Sedan Park 2.0. Já vem com direção elétrica, airbags, freios ABS e o novíssimo sistema “f*#%da-se” de estacionar…

 

EA coloca Susan Boyle em “The Sims 3″

A Electronic Arts, mais uma vez, deu uma de espertinha e desejou boa sorte para a Susan Boyle no “Britain’s Got Talent”. Só que não foi com um email, carta, telefonema, telegrama, fax ou sinal de fumaça, e sim com um vídeo no YouTube. Mas também não é qualquer vídeo, e sim um utilizando o engine do novo “The Sims 3″.

Uma maneira de aproveitar o hype Susan Boyle e divulgar o game, que será lançado mundialmente no dia 5 de junho. Ah, e o Obama também aparece no vídeo.

 

OUCH!

O poder dos óculos

Pra quem descende de uma dinastia míope como a minha e está condenado a passar o resto da vida sustentando lentes e armações na cara, o consolo vem numa cirurgia de correção campanha de ótica gringa:

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Suicídio Nerd

De quem é essa mansão?

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Duvido muito que você saiba dizer a quem pertence esta opulenta, magnífica, maravilhosa, deslumbrante, extraordinária mansão. Não há palavra que possa qualificar a beleza, ostentação e magnificência desta residência pessoal, digna de um rei.

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Quer tentar questões de múltipla escolha? Vamos ver se acerta…

Esta mansão pertence a:
a) um bilionário norte-americano;

Vamos  ver as demais fotos para decidir melhor:

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Já adivinhou? Uma pergunta mais…

Esta suntuosa mansão pertence a: 
b) um príncipe saudita;

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Ainda tem dúvidas?

Esta maravilha pertence a:
c) Luís XIV da França;

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Já sabe? Ainda não? Uma ajuda: é de um brasileiro, que já foi, digamos, de classe média…

Duas fotos mais:

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Esta é apenas UMA, sim, UMA das mansões do “bispo” EDIR MACEDO, vulgo “Pastor dos Pobres”, dono da Igreja Universal e do Grupo de Comunicações Record.

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"Jesus Cristo é o caminho, e eu sou o pedágio!"

 
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