quarta-feira, 18 de março de 2009

Control+JR Apresenta: Antes de Partir


Gênero: Comédia - Drama
Duração: 97 min
Origem: EUA
Estréia - EUA: 25 de Dezembro de 2007
Estréia - Brasil: 22 de Fevereiro de 2008
Estúdio: Warner Bros.
Direção: Rob Reiner
Roteiro: Justin Zackham
Produção: Alan Greisman, Neil Meron, Rob Reiner, Craig Zadan
Última Atualização: 14 de Fevereiro de 2008

Sinopse: Os veteranos de Hollywood Jack Nicholson e Morgan Freeman atuam juntos na comédia dramática "Antes de Partir", dirigida pelo também ator Rob Reiner. Na trama eles são dois doentes terminais que fogem do hospital para aproveitar seus últimos dias de vida. Jack Nicholson interpreta bilionário Edward Cole e Freeman é o mecânico Carter Chambers. Apesar de terem vindo de mundos diferentes, eles resolvem passar o fim da vida juntos. Os dois se conhecem quando viram vizinhos de cama no hospital. Após receberem a notícia de que não terão muitos dias, eles bolam um plano de fuga. Na aventura, eles fazem tudo que nunca tiveram oportunidade, como saltar de pára-quedas, competir corrida com carros em alta velocidade, ir à Europa, além de comer muito e sem restrições. Em "Antes de Partir", Jack Nicholson aparece com o visual que surpreedeu todos na última cerimônia do Oscar. Quando rodava o filme, ele foi chamado para apresentar um prêmio e surgiu com a cabeça careca. Além dos atores, o diretor Rob Reiner também é um grande nome na produção. Ele é o criador de uma das comédias românticas mais famosas, "Harry e Sally - Feitos um para o Outro" (1989), e do clássico da Sessão da Tarde "Conta Comigo" (1986). Velhice e câncer não costumam ser bons temas para comédias, mas Nicholson disse numa recente entrevista ao lado de Freeman que aparentemente eles conseguiram fazer algo agradável sobre um assunto desagradável. "Fiz uma exibição para amigos e vi quatro ou cinco pessoas se reconciliando no salão", disse Nicholson. "Acho que temos alguma coisa nas mãos - nosso filme pode ser a única coisa para levantar os ânimos por aí."

Quando dois homens são colocados em um mesmo quarto de hospital, nós lemos nas entrelinhas que ali haverá, no mínimo, alguns bons desentendimentos. Aparentemente sem nada em comum além de suas condições de saúde, Edward Cole (Jack Nicholson, de “Alguém Tem Que Ceder”) e Carter Chambers (Morgan Freeman, de “Menina de Ouro”) são opostos em quase tudo que se pode ver a olho nu. Eu disse quase. Logo que a trama se desenvolve, percebemos fácil que no fundo ambos precisam reencontrar seus caminhos, perdidos no meio dos problemas e negações do cotidiano.

Cole conquistou tudo que sempre quis: é dono de uma fortuna quase incalculável, possui um verdadeiro império, foi casado quatro vezes e, como ele mesmo adora frisar, não é qualquer um. É obstinado e tem certeza de que pode conseguir qualquer coisa no mundo, só acordando para a realidade quando encontra-se pela primeira vez em uma situação da qual não tem nenhum controle sobre. Do outro lado, está o sincero e trabalhador Carter. Diferente do primeiro, ele leva uma vida estável ao lado da esposa e dos três filhos, mas existe algo faltando em sua vida.

Quando descobrem ter entre seis e doze meses de vida, já amigos, eles optam por fazer algo considerado insano: desistir de qualquer tentativa de tratamentos e ir em busca de viver os sonhos que deixaram de lado enquanto construíam suas realidades. Para isso, fazem uma lista com esses desejos e viajam o mundo, descobrindo não só novos países e experiências, mas também um pouco de si próprios.

Já pela sinopse você entende mais ou menos o rumo que o desconhecido roteirista Justin Zackham quis dar: enquanto Carter atende sempre pelo primeiro nome, Cole é tratado por todos pelo segundo. O primeiro foi acostumado a ter calor humano, o segundo sempre foi profundamente solitário. Um precisa aprender com o outro o sentido que têm dado às suas vidas. Se um desaprendeu a valorizar a família que tem, o outro precisa pelo menos ir em busca daqueles que simplesmente deixou para trás.

A história de Zackham sem dúvida melhora da metade para o final, quando percebemos a que veio. Até então, a sensação que tive foi de “sim, e quando o filme começa?”. Acredito que ele demorou para desenvolver a narrativa, mas a tentativa foi válida, coisa que só entendi ao final. Entender como aqueles homens chegaram ali era essencial para captar onde exatamente eles iriam e qual a importância de seus passos. E resta salientar que esse roteiro foi criado em apenas duas semanas.

A fé de Carter desde o início incomoda o sofisticado empresário. Acostumado a saber de tudo, ele se surpreende ao ver que o novo amigo é praticamene uma enciclopédia ambulante - e isso é só o começo do aprendizado. Em determinado momento, Cole diz: "Nós vivemos, nós morremos e a vida continua para os outros". Ao que Carter questiona: "E se você estiver errado?". E um desconfiado Cole confessa que adoraria estar errado, pois não sabe mais ter fé em nada que não seja nele próprio.

A direção de Rob Reiner (do ótimo “A História de Nós Dois”) é mínima neste projeto. Não é certo dizer se foi de fato a intenção do diretor, mas é óbvio do início ao fim que o forte do filme está na história. Contida e sem planos artísticos, não foi feito para ser apreciado, e sim sentido. Apesar de começar fraco e parecer não engrenar, aos poucos consegue cativar o espectador e colocá-lo na história. Claro que grande parte desse trabalho ficou nas mãos de dois dos atores mais competentes e respeitados de Hollywood.

Nicholson e Freeman desempenham seus papéis com uma maestria rara de se ver ultimamente. Estão à vontade em seus personagens, sabem onde querem chegar e encontram o tom certo ao darem vida a dois homens tão diferentes entre si. Com uma riqueza de detalhes impressionante, e ao mesmo tempo tão simples, eles emocionam e nos levam em meio às suas descobertas. Foi experto de Reiner indicá-los para os papéis, aliás, eu diria que foi seu maior acerto. Ora, não querendo diminuir o talento dessas duas personalidades do cinema, mas há de se dizer que nos últimos anos eles criaram determinada cara na indústria, que agora praticamente desempenham sempre o mesmo personagem. O que só veio a acrescentar em “Antes de Partir”, já que a película parece ter sido feita sob medida para que eles a executassem. Nicholson como o rico e fútil homem que precisa voltar a valorizar as pequenas coisas; Freeman como o homem simples que tem muitas lições para ensinar e aprender.

Como tudo mais no filme, a fotografia também não é o que se pode chamar de um cinema mais plástico. E plástico aqui entra no sentido artístico, da preocupação com a imagem, sua forma, suas cores. Assim como a direção, a fotografia entra como mais um coadjuvante na trama, assim como a trilha sonora – praticamente inexistente. Sim, e essa foi uma das coisas que mais me assustou durante a projeção, porque algo que mais complementa e sustenta um filme é justamente sua trilha sonora. Quando história, atores ou até mesmo a direção perde um pouco seu rumo, é a trilha por trás que salva as cenas. Aqui não, a história é sustentada inteiramente nas figuras de Cole e Carter.

Clodovil, polêmico, gênio e carismático

O poder da edição

E se seu professor de violão se juntasse com vários outros professores que ensinam a tocar algum instrumento com vídeos no you tube?

O mundo gira: Veja agora quem se tornou astro em Hollywood

E você achava q esses testes para filme eram fakes:



Pois é, ele se tornou astro de uma série:


Duvida?

Notícias do Dr. Manhattam na década de 60

Tu ainda não viu o filme? Puta que pariu vá correndo agora.

 
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