quarta-feira, 17 de setembro de 2008

Quem quer se candidatar a desvirginar uma modelo italiana?

Saudades desse cara?

O nome da pistoleira é Raffella Fico. Tem 20 anos (alerta 1) é modelo (alerta 2) e participou de um Big Brother (alerta vermelho!). Diz que é de família católica e muito religiosa, o que só piora, pois tem prática de ficar de joelhos.
O cafetão irmão dela jura de pés juntos (pés não importam, joelhos juntos é que são estratégicos) que a irmã é virgem e nunca teve um namorado.
Agora para ganhar mídia e tentar faturar algum de fãs muito ricos e muito burros, resolveu anunciar que vai dar para o primeiro que pagar 1 milhão de Euros.
A pilantra pretende comprar uma casa e pagar por lições de interpretação, o que acho desnecessário. Minha filha, se com essa cara você conseguir convencer alguém que é virgem, já é material digno de Oscar.
Pior: Ela diz que se o pretendente for feio vai desconversar e recusar o dinheiro.
Ela não tem noção do que é um milhão de Euros. Todos os mixês que ela jura que nunca fez na vida mais os que fará não chegarão nem perto disso. Isso dá US$1,4 milhão. Esqueça os 400.000. Um milhão de dólares nos EUA é o suficiente para garantir tranquilidade financeira para três gerações de sua família. Na época do filme Proposta Indecente, quando um monte de hipócritas fez cu doce dizendo que não dariam para o Robert Redford por US$ 1 milhão a Hebe Camargo teve a decência de afirmar que iria, na boa.
O que é completamente diferente dessa sinhazinha, que é tão virgem quanto a Hebe Camargo.
Não sei se a virgindade será constatata por um médico, mas se for será um otorrino, visto que o tímpano é a única membrana intacta no corpo dessa cidadã. Duvida? Olha a cara da "virgem":

Eu só não me indignei mais, dizendo "virgem? No cu!" porque, convenhamos, nem lá mais deve ser.

Lua-de-Mel da Sandy



Observação sórdida: O blog do marido da Sandy foi atualizado às 06:00 da manhã em plena lua-de-mel. É parece que a Sandy era virgem mesmo e continua.

Puberdade eterna

Por Carlos Fialho

Cultura. Qual é a de Natal?

Uma adolescente de 409 anos. É isso que Natal é. No momento ela passa por aquela fase que envolve o surgimento de espinhas, pelos em diversas partes do corpo e um certo volume sob a blusa. Uma fase que se caracteriza pela completa confusão, em que ninguém, principalmente o adolescente, não entende nada. “Para onde irei? Que caminho seguir? Qual o meu papel no mundo? Quem sou eu?” são algumas das perguntas sem resposta feitas por ela ao deitar-se no divã de um bom psicanalista.
Natal está naquele momento de busca de sua identidade, de descobrir o corpo, de ter vergonha dos carinhos maternos em público, de escolher entre as últimas brincadeiras de boneca ou a sua primeira festa com a turma da escola. E nessa fase de descobertas, quando tudo é novidade, ela quer saber qual identidade cultural deve assumir. Imaginem vocês a angústia desta adolescente, desabafando que cresceu muito de uma hora pra outra. Que estava lá, às voltas com suas inocentes brincadeiras e os seus 100 mil habitantes e, quando viu, já eram 800 mil e ela sem saber o que ia fazer agora.
A verdade é que uma cidade que salta de 100 mil para 800 mil habitantes em pouco mais de meio século, recebeu marchas migratórias contínuas e consistentes, tornando-se alvo de influências das mais diversas, desde os fortíssimos costumes sertanejos e sua literatura oral, passando pelos migrantes dos outros tantos estados brasileiros e suas peculiaridades (pra se ter idéia, só gaúchos, são 15 mil) e chegando ao atual estágio de segunda residência européia e especulação imobiliária. No meio dessa geléia geral, a cultura se sente confusa, como filha de pais separados em meio ao fogo cruzado, sem saber a quem obedecer.
É claro que essa falta de raízes mais profundas tem seus desdobramentos positivos e negativos, confirmando a antiga crença de que não há mal que não traga um bem ou que todo bem traz consigo algum efeito colateral. Natal é mais cosmopolita que outras capitais nordestinas, apesar de mantermos um quê de brejeirice e um certo comportamento provinciano, muito provavelmente herança de nossos genes seridoenses. Outro diferencial advindo dessa tradição de receber quem chega de outros lugares, moldou nosso comportamento e nos transformou no povo mais acolhedor do universo, elevando nossa vocação turística à milésima potência, mas provocando uma tendência a achar que tudo o que é bom vem de fora.
Outro dia o jornalista Tácito Costa chamou a atenção dos participantes de um Fórum de discussão online. Ele perguntou: “alguém sabe as propostas dos candidatos a prefeito para a cultura?” Ninguém sabia. Até que a Tribuna de Norte de sexta passada, em reportagem da jornalista Michele Ferret, expôs o que cada um pretende fazer. Entre continuar o que vem sendo feito e divagações gerais sobre nada com coisa alguma, os candidatos e candidatas mostraram estar afinados com a identidade (ou falta de) cultural natalense. Não sabem nem pra onde vão. Não os culpo. É difícil lidar com uma adolescente problemática.
O Henrique Fontes, ator e administrador da Casa da Ribeira, uma das iniciativas vencedoras em Natal, participou de um seminário chamado “Cultura. Qual é a de Natal?” Uma espécie de terapia em grupo para tentar encontrar dar um prumo pra essa cidade mal resolvida. Aliás, acabo de viajar numa comparação meio absurda. Vendo o trabalho do pessoal da Casa da Ribeira e do Clowns de Shakespeare, acho que fazer cultura em Natal é como competir nas para-olimpíadas: as limitações são tantas que quem participa já é vencedor. Fecha parênteses.
A verdade é que nossa cidade não tem ainda uma identidade cultural consistente, um rumo traçado. São 5 da manhã e estamos meio bêbados nesse enorme corredor da folia que define nossas políticas públicas e privadas para a cultura. Vamos acordar com uma tremenda dor de cabeça, amnésia alcoólica, ressaca moral, a mesma crise de identidade dos últimos 409 anos e não sabemos se vamos ter grana pra pagar a terapia.

Mais um gigante do Rock vai pro andar de cima


Richard Wright, tecladista do Pink Floyd, faleceu nesta segunda 15, de câncer.
Wright foi um dos fundadores da banda, e cuidou de todas as linhas de teclados, e emprestou sua voz a algumas músicas, como “The Great Gig in the Sky”, dizendo que não tinha medo de morrer.
O Pink Floyd é responsável por vários clássicos como “Shine on You Crazy Diamond” , “Wish you Were Here” e “Another Brick in the Wall”, entre várias.
Wright tinha 65 anos.
A pergunta que não quer calar: Quando algum integrante do Rolling Stone irá morrer?

Stunt Pilot

Dos mesmo produtores de Robokill e Dog Fight

Tirinhas





 
BlogBlogs.Com.Br