domingo, 19 de abril de 2009

O IPI baixou e o resto?

Análise sobre o novo Street Fighter IV

Rodrigo Cezzaretti

      O mundo está em franca evolução tecnológica. Esse processo de aprendizado e absorção de conhecimento acompanha a humanidade desde os primórdios da civilização.  As novas descobertas enchem nossos olhos e, a cada ano, uma avalanche de novidades nos bombardeia . Os jogos de videogame seguem, com afinco, essa tendência.

      A geração atual de consoles elevou essa transformação a um nível nunca antes imaginado. Gráficos supremos, jogabilidade insana e enredos de tirar o fôlego estão presentes no dia a dia dos gamers de plantão, nomes para ilustrar essa afirmação não faltam. Jogos como: Gears of War, Bioshock, Metal Gear 4 e  GTA IV estão presentes em todas as formas de mídia, popularizando o videogame e certificando o mundo da qualidade da suas produções.

      Novas adaptações de games antigos - temos que lembrar que para a geração atual a década de 90 é quase uma antiguidade-, na maioria das vezes, não são vistas com bons olhos. Grandes bombas foram produzidas, e com isso, a desconfiança pairou sobre esses lançamentos. Todas as vezes que um remake é anunciado “torcemos o nariz’ e a desconfiança é geral.  Golden Axe causou um certo furor na mídia especializada mas seu  lançamento, assim como o jogo em si, foi um tremendo fracasso.

 

Com grandes hypes, vêm sempre grandes responsabilidades

      A expectativa gerada é a grande vilã da história. Muitos jogos fazem parte da nossa história, e qualquer notícia envolvendo seus nomes causa um grande rebuliço. Essa realidade foi vista com o lançamento do primeiro vídeo de Street Fighter IV, em outubro de 2007,  onde víamos Ryu e Ken em um combate sem precedentes. O visual, o cenário, o combate, tudo foi colocado em questão e a ansiedade alcançou níveis estratosféricos. A cada segundo de apresentação o coração de todos que acompanharam a série saltava pela boca e uma dúvida ficava no ar: Será que vai ser tudo isso mesmo?

      O tempo foi passando e os personagens foram apresentados. A reformulação estava acontecendo e vídeos com testes japoneses empolgavam  pela sua capacidade gráfica. As perguntas foram respondidas dia 17 de fevereiro de 2009, com seu lançamento mundial. O game está na minha vida desde 1991 com o surgimento de Street Fighter 2, pois ainda menino comprava algumas fichas para me deliciar em um estilo e jogo não muito comum naquela época. Quem viveu aquele momento sabe do que estou falando. Uma infinidade de crianças disputavam palmo a palmo os “contras”, se vangloriando por acertarem algum hadouken ou quebrar a defesa do adversário com um golpe certeiro dos seus personagens preferidos. As vozes eram precárias, e a nomenclatura dos golpes era difícil de entender.

      As novidades sobre o Street Fighter eram aguardadas como anúncio de um grande blockbuster. Certamente, todos os jogos de luta que vieram a seguir copiavam de alguma forma o modelo de combate. O último lançamento da série ocorreu em 1997, com nosso amigo Street Fighter  3, entretanto, não se tornou um sucesso como seus antepassados.

O jogo e sua revolução SF IV

     Com o game no console, a expectativa aumenta. Toda o hype criado tinha que ter algum fundamento. Desde a cena de abertura, o game dá um show. Filmes criados a partir do primeiro vídeo ilustram todo o contexto do jogo e combates insanos são descritos de uma forma esplendorosa.  Muitos personagens já estão disponíveis para a escolha, e todos os lutadores clássicos estão desbloqueados para deleite da geração dos 30 anos. Nomes como El Fuerte, Rufus, Viper e Seth são alguns dos novos combatentes da saga. Cheios de estilo e com a caracterização bem peculiar da série, todos se integram tranquilamente causando a sensação de “velhos conhecidos”.

     Nem tudo são flores. Para você jogar com todos os 22 lutadores terá que terminar o jogo diversas vezes e com personagens distintos. Isso pode frustrar um pouco, afinal, quem não quer destruir os inimigos com o especial mortífero do Akuma? A novidade é Gouken. Sim, o mestre de Ryu e Ken está presente e possui habilidades interessantes, se tornando um personagem mortal nas mãos de um “viciado” de plantão.

 

Cada lutador com seu estilo próprio e essência sem igual

     As características individuais de cada um estão bem específicas. A velocidade, força e precisão estão equilibradas, se adaptando ao estilo de todos os gamers. Não adianta esperar do  Dhalsin a velocidade incrível do  Fei Long, ou ainda a destruição do E. Honda. Ou seja, cada um na sua particularidade específica, mas profundamente mortal. Os combos surgem de forma tranqüila. A velocidade do game é balanceada e a sequência dos golpes soam como algo natural para os conhecedores da série, além de ser de fácil aprendizado par os novatos. A inclusão do “Focus Attack” é uma inovação interessante. Pressionando os dois golpes médios, soco e chute, esse recurso é acionado, podendo cancelar até um golpe especial. Mas é claro que tudo deve ser bem calculado.

      Sim, agora podemos verificar o que cada lutador é capaz apertando o botão Start do controle.  Uma espécie de tutorial surge na tela e os golpes, com seus respectivos nomes, são apresentados.

      Tudo é muito bem explicado, com desenhos e seus botões específicos.  Parece bobo, mas em alguns casos ajuda bastante. Um ponto negativo fica por conta do controle do Xbox 360 pois para efetuar os golpes com precisão levamos um tempo, afinal, parece que o D-Pad  não foi concebido para essa utilização.

     Os cenários estão renovados, e com uma profundidade simplesmente fantástica. Tudo em volta parece ter vida e a interação com a luta é continua. Ruídos, tremores, aplausos...tudo está envolvido com o combate e a sensação de 3D é constante. Sem querer estragar nenhuma surpresa, vou citar o estágio do vulcão como um dos mais interessantes. A cada explosão de magma a sensação de imersão no cenário é incrível. Se você tiver um home theater ligado ao console sentirá toda a imensidão desse acontecimento. O som está bem mixado, e a nomenclatura dos golpes está muito melhor que no seu irmão mais novo...Brincadeiras a parte é possível identificar cada um dos movimentos, e as músicas temas foram bem compostas, aproximando o gamer com a proposta de cada lutador.

     Os golpes especiais e os ultra-combos são um show a parte. As animações criadas para sua execução e os resultados finais são empolgantes. O destaque fica por conta do ultra-combo do nosso amigo Akuma. Depois de pronunciar algumas palavras a tela escurece, e um temido som toma conta do ambiente. A derrota esta oficializada e o estrondo do desespero toma conta dos ouvidos.

 

A batalha que não pára no offline

     Os combates online prometem.  A disputa para encontrar o melhor dos melhores esta para começar. A Live será palco de querelas intensas e de muitas apelações.  Para testar o game, a e-Zone convidou duas pessoas que não estão familiarizadas com jogos de luta. Com esse convite, entenderemos se a Capcom acertou mesmo ou é papo de ufanista ( imparcialidade acima de tudo, mas não custa pedir uma segunda opinião...). Rafael de Castilho, 23 anos e estudante de Geografia afirma que o game é muito bom, mas tem uma pequena ressalva “ O jogo é ótimo. É evidente que ocorreu uma grande revolução na parte gráfica. Entretanto, o controle do Xbox ainda atrapalha para a execução dos golpes.”

     Ronaldo Baccaro, 29 anos e administrador de empresas, ficou boquiaberto, mas enfatizou que não é sua preferência: “Não é meu estilo de jogo, contudo, é um game que prende a atenção, muito movimentado, dinâmico, com uma ótima trilha sonora, acompanhada de bons gráficos”.

Finalizando a Saga

     O ponto negativo da produção fica por conta dos cenários aleatórios. Quem segue a história de SF sabe que cada personagem possui um local específico para as lutas, com suas particularidades  implícitas na tela. Aqui o combate rola em lugares aleatórios, causando certa decepção quando vemos uma luta entre Ryu e Ken na floresta amazônica. Nada de muito grave, mas cada lutador ficaria muito melhor em seu habitat natural.

     Só mais uma coisa. Seth, o último chefe, certamente, é o mais “apelão” da história dos games. Pode preparar sua paciência e treine muito, pois derrotá-lo no Hardest é bem complicado.

     Com 22 personagens carismáticos, uma jogabilidade intacta, gráficos dignos da geração atual e uma história recheada de peso, Street  Fighter IV além de ser recomendado, se tornará um marco para os jogos de luta. Vale a pena conferir e, acima de tudo, vale a pena viver parte dessa história criada pela Capcom, que modificou a maneira de encarar o gênero e trouxe para nossa história lembranças nostálgicas, perdidas em 1991.

Casa dos Simpsons de verdade

Os Simpsons

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Guitar Hero Van Halen?

Van Halen
Já faz algum tempo que um game musical inspirado no grupo Van Halen vem sendo cogitado, porém sempre tudo foi mantido em completo sigilo. Só que agora o site alemão Unterhaltungssoftware Selbstkontrolle (WTF!) fez uma menção ao jogo Guitar Hero: heading Van Halen a ser lançado para PS3 e Xbox 360.

O CEO da Activision Bobby Kotick já demonstrou mais de uma vez interesse em lançar um título da série com a banda, e rumores recentes apontavam para o possível lançamento em 2009.

E aí pessoas, será que AGORA VAI?

Só para dar um gostinho!

Wireless de 1Gb, dá pra tu?

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