sábado, 31 de outubro de 2009
quarta-feira, 28 de outubro de 2009
Vieri é do Botafogo-SP
Parece mentira, mas não é. O atacante italiano Christian Vieri, de 36 anos, com passagens pela Inter de Milão e seleção italiana, será o grande reforço do ataque do Botafogo de Ribeirão Preto para o Paulistão 2010.
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Marcadores: Futebol Internacional
Ladrões de cara marcada
Dois suspeitos de tentar assaltar um apartamento em Carroll, no estado americano de Iowa, foram identificados rapidamente pela polícia em função de um disfarce pouco comum.
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Marcadores: Notícias
Higuita num comercial fazendo a famosa defesa escorpião
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Marcadores: Futebol Internacional, TV
São Paulo, cidade digital
Pesquisa feita pela Motorola e Convergencia Research, divulgada nesta terça-feira (27/10), aponta que São Paulo é a cidade mais digital da América Latina. Iniciado há um ano, o estudo analisou o nível de digitalização de 150 cidades em 15 países da região.
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Marcadores: Tecnologia
Collor será indenizado por o chamarem de corrupto
O senador e ex-presidente da República Fernando Collor de Mello receberá da Editora Abril e do jornalista Roberto Civita R$ 30 mil de indenização, por danos morais. A decisão foi tomada hoje pela 12ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Rio. O senador entrou com uma ação contra o veículo depois de ter sido alvo de reportagem da revista Veja, em julho de 2004, na qual é chamado de corrupto e de ver seu nome vinculado, em matéria na internet, a pessoas condenadas por corrupção.
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Absurdo! Ele não é corrupto. Ladrão se encaixa mais.
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Marcadores: Notícias
Explosão de um caminhão tanque
EMBED-Overturned Fuel Truck Explodes - Watch more free videos
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Marcadores: Curiosidade
Zina é preso
Segundo o portal R7, o integrante do programa de humor Pânico na TV foi preso nesta madrugada do dia 28/10 na Zona Oeste de São Paulo por porte de cocaína.
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Zina o que você diz em sua defesa?
- Ronaldo.
(via @pasqualete)
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Revolução das máquinas está cada vez mais perto
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Marcadores: Tecnologia
Camisa para gêmeos
Se for trigêmeos, deve-se ter um Ctrl+JR. Why not?
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Marcadores: Nerd
A abertura mais cara e mais foda de todos os tempos
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Marcadores: séries
terça-feira, 27 de outubro de 2009
Comercial do Windows 7 no Family Guy
Mas parece que a coisa andou pra trás. Saiba aqui!
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Marcadores: Animação, Tecnologia
Morram pseudos-intelectuais
O Fim da Várzea – Culrura Pop e Opinião
Eu sempre pensei que as maiores bobagens escritas nos comentários de blogs em geral fossem obra de paraquedistas semi-analfabetos que digitam freneticamente em seus teclados cobertos de baba.
Estava errado.
Descobri uma nova especie, que se julga culta, inteligente e sagaz, mas que na prática é incapaz de usar um argumento que faça juz a imagem que tem de si próprio: o pseudo-intelectual.
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Clique aqui e saiba se você é um pseudo-intelectual, vulgo “euchato”.
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Marcadores: Leitura
Dica de Nerd
Entre numa vídeo do YouTube e na URL substitua a palavra “watch” por “warp.swf” e seja feliz.
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Marcadores: Curiosidade, Nerd, Tecnologia
Insector Sun, o tokusatsu brasileiro
Tá achando galhofa mal feito? Vá fazer um desses aí. Sonorizar, editar, gravar, figurino, efeitos especiais, criar uma música tema…
Se os caras tivessem grana, poderia até sair coisa boa daí.
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Marcadores: Cinema
Sabe aquela triscadinha que você dá em outro carro no estacionamento?
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Marcadores: Curiosidade
Jogos em redes sociais, uma forma de ganhar dinheiro
…O mais popular nessa linha de jogo social é o “FarmVille”, da Zynga, que já tem 20 aplicativos do mesmo tipo lançados. No último mês foram cerca de 60 milhões de jogadores em busca de ter a fazenda mais próspera do Facebook. A matéria da BW ainda brinca: “Existem 20 vezes mais pessoas nos campos virtuais de FarmVille do que nas fazendas reais dos Estados Unidos.”…
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Marcadores: Tecnologia
segunda-feira, 26 de outubro de 2009
Nesse Halloween vá de iPhone
via @cmerigo
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Marcadores: Nerd, Tecnologia
sexta-feira, 23 de outubro de 2009
quinta-feira, 22 de outubro de 2009
quarta-feira, 21 de outubro de 2009
terça-feira, 20 de outubro de 2009
Um Dia de Psicoteste – Marcone Negreiros
Psicoteste, 05 de Agosto de 2008
Ontem fiz o psicoteste para a Petrobras, que me privou de inesquecíveis experiências em Pipa. Por isso, fiz o máximo de anotações mentais possíveis pra repassar pra vocês.
O exame psicológico foi marcado para as 8h da manhã, numa escola estadual perto do Corpo de Bombeiros. Pelo que entendi, eu seria o único avaliado nesse dia. Cheguei uns 15 minutos antes, e notei uma lista de presença. Além de mim, havia um cara que passou pra Geofísico e o resto engenheiro de petróleo.
Entro dando bom dia para a psicóloga e dois outros candidatos. Fico tentando fazer contato ocular pra puxar assunto com alguém, mas estão todos evitando, concentrados nos cartazes fixados nas paredes. Era um sinal do que estava por vir. Após chegar mais gente e não haver mais onde se sentar, a psicóloga convida todos a entrarem na sala de aula.
Isso eu doido pra puxar assunto com os futuros moradores de Salvador, mas com vergonha por estar todo mundo calado. Além de mim, havia um playboy total, um gordinho extrovertido tipo batatinha, um barba ruiva. Os demais todos tinham estampados na cara: “Fiz engenharia”. Tirando o playboy, que poderia muito bem ser aluno de qualquer instituição de ensino superior privada, todos tinham seu quê de nerd. Uns mais que os outros. Adianto que “nerd” é um termo que vocês vão ver muito deste ponto em diante.
Dei o kickoff na conversa perguntando se eles tinham passado pra eng. de petróleo. Daí começamos a conversar sobre os muitos exames médicos e principalmente a audiometria. Dois deles disseram que haviam sofrido perda auditiva, porque tocavam. O gordo potato disse que no dia anterior havia matado um besouro com um grito no pé do ouvido do mesmo. Temos um favorito para a eliminação nesse teste. Diga aí o cara sem nada pra fazer, vê um besouro e vai lá gritar perto dele pra ver se o bicho morre? Lamentei que Daniel, Adriano ou Adirson Cachorrão não estivessem lá pra contar uma mentira ainda mais estapafúrdia.
Parêntese pra comentar que “Cachorrão” é um apelido que escrito fica mais engraçado.
A psicóloga comenta que essa é a turma mais quietinha e comportada que ela já pegou. Vots. Descubro pela conversa e pela chamada da psicóloga que vários dos aprovados ainda não colaram grau. Uns vão se formar a tempo, outros não tiveram tanta sorte. Na verdade, teve gente do início do curso que foi fazer a prova e acabou passando, inclusive um boy de 19 anos. Essa prova pra eng. de petróleo caiu muita matemática e física, então eles ainda estavam quentes. E devem ser nerds.
Às 8h20 finalmente começamos os exames. A primeira parte era simples. Três figuras seguindo um padrão, e você tinha que deduzir qual seria a quarta da sequência. Foram quatro baterias desse tipo, com 13 questões em média. O tempo era limitado, e a recomendação era a de não pensar muito porque o tempo (que só a psicóloga sabia) era bem curto.
O cara fazia as três primeiras tranqüilo, a partir da sexta já tinha que pensar e num instante o tempo expirava. Como todos ali – inclusive o playboy - eram chegados nesses lances de lógica, e ninguém conseguia chegar até o final das questões, a conclusão foi que quem acertasse todas seria reprovado.
Teve também uma avaliação de atenção concentrada, igual a uma que a gente já tinha feito na AmBev. Tranquilo.
A terceira parte era a dos tradicionais desenhos. Tínhamos que desenhar uma casa, depois uma árvore e depois uma pessoa. Um desenho por folha. Ela disse que avaliaria nossa personalidade pelas características do desenho. Já tinha ouvido falar algo a respeito. Bem capaz de ser pertinente mesmo. Notei que tanto nesse desenho como à tarde, numa dinâmica da pastoral, minha casa ficou pequena. Deve ter algo a ver com minha timidez. Ou com o tamanho do meu pau.
A parte dos desenhos foi beleza, bem descontraída. O que complicou foi que depois ela deu um questionário com perguntas sobre cada desenho.
- De que a casa é feita? Quem mora na casa? De que a casa precisa? O que você estava pensando quando desenhou esta casa?
- Que tipo de árvore é essa? Onde ela está localizada? Quantos anos ela tem? A árvore está viva? Justifique.
- A pessoa é homem ou mulher? Quantos anos a pessoa tem? Quem é essa pessoa? No que ela está pensando? Ela é feliz?
Assim como a gente acha absurdo o Holocausto judeu, as gerações futuras vão nos considerar muito abestalhados por causa desse tipo de exame psicológico.
Um dos candidatos (chamado Marcondes) pergunta se na primeira pergunta é pra especificar os materiais usados na construção da casa. A psicóloga dá de ombros, e todos os outros concordam que sim, é o material. A psicóloga discorda. Imagino que os alunos de Letras poderiam responder que a casa é feita de um sonho por um futuro melhor e que os de História diriam que a casa é feita da exploração predatória do trabalhador da indústria de construção civil pelo capital e pela especulação imobiliária.
Finalizada a lombra acerca dos desenhos, a psicóloga pede que organizemos as cadeiras num círculo e nos apresentemos. O de sempre: nome, idade, curso, no que já trabalhou, o que gosta de fazer nas horas vagas, três aspectos positivos de sua personalidade e três aspectos a serem trabalhados.
O gordo potato (Gabriel) era professor de química no CDF. Por isso gostava tanto de falar (além de ser gordo). 26 anos, gosta ir pro Frasqueirão, de ver filme e sair com a namorada pra comer. Fui o único a sorrir com a ambigüidade. Das características negativas, ele disse que era amarrado. A psicóloga, paulistana, não entendeu.
Marcondes, 22 anos e formando em engenharia elétrica, se empolgou em ver um colega abecedista. Disse que também gostava de ir pro estádio e jogar um RPGzinho, mas nem pra isso tem tido tempo por causa da correria nos estudos. Deliro com a espontaneidade com que ele fala sobre jogar RPG. Em suas características, acabo me identificando com pelo menos metade. Quando diz que é órfão de mãe, o clima fica pesado.
Um lá que parecia bem legal e eu não lembro o nome (só o curso: engcomp) diz que gosta de futebol e formula 1, e que precisa trabalhar sua falta de humildade. A psicóloga tenta expressar melhor: “Não seria excesso de autoconfiança?”. Ele: “Não, falta de humildade mesmo”. Sim, ele também gosta muito de música. “Aliás, de metal! Metal é a minha paixão!”. Uma característica positiva citada foi a de que ele é muito respeitador na convivência com os outros. A psicóloga pede pra ele explicar. Ele diz que gosta de brincar, mas com respeito, porque ele ficava puto quando os caras tiravam onda no colégio com o cabelo grande dele. No final, ele reconhece que parecia mesmo uma mulher.
Preciso dizer que neste momento lamentei muito não ter ninguém da galera na hora pra se greiar comigo.
O colega ao lado dele se formou em engenharia civil, assim que terminou foi fazer matemática e estava cursando um mestrado em estatística. De alguma forma ele ainda encontrou tempo pra se formar em Música. Entre as características negativas ele citou a falta de foco, pois ainda não sabia o que queria e estava torcendo pra encontrar uma luz nessa nova fase da carreira. Imagino esse cara puto estressado numa perfuração de um poço, resolvendo largar tudo e seguir mesmo a carreira de músico porque engenharia não tá com nada.
O playboy total, sentado ao meu lado, é noivo e vai se casar daqui a um mês. Formado em engenharia de materiais, é engenheiro da Potigás junto com Thiago André. Disse que gostava de formula 1 e futebol, mas só acompanhava o clube do coração quando o time estava bem, o que não era o caso nos últimos tempos. Ele não disse qual era o time, mas por ele ser playboy e pela descrição de seu perfil como torcedor, entendi logo que é o Mecão. Disse que gosta de “fazer coisas de casal”. Também dou valor. Muito gente boa o cara.
Sim, continuava a tendência de eu me identificar pesado com as características da galera. Tirando o gordo, todos se disseram tímidos ou fechados. Muitos falavam sobre gostar de ouvir e ajudar os amigos, serem equilibrados e sensatos, respeitar o espaço alheio, sofrerem de ansiedade antes de momentos decisivos, entre outras coisas. Fica evidente que o grupo é bem homogêneo em termos de perfil psicológico.
O barba ruiva, mais velho do grupo com 31 anos e casado há 6 meses, tinha até doutorado no exterior. Gosta de programas tranqüilos. Parecia bem gente boa também, mas finalizou sua participação dizendo que por não gostar de futebol e de festas, sua vida social era uma droga. As palavras exatas em tom melancólico e olhando para o chão foram: “Minha vida social é uma droga”. Tristeza no ar. Parecia que ele tinha dito que era órfão de mãe.
O último a falar era obviamente o mais nerd de todos. Aquele cara de camisa pólo toda abotoada, cujo pai dono de um carrão foi deixar na escola estadual e ficou esperando até o final do teste. Tímido ao extremo, teve todo o tempo do mundo pra pensar nos pontos positivos e negativos, mas ou não conseguiu pensar em nenhum ou estava literalmente passando mal com vergonha de falar. Por um momento achei que ele fosse começar a chorar. Após um demorado silêncio com todos os olhos da sala atentos ao cara, a psicóloga foi piedosa e tirou as próprias conclusões.
Seguimos então para a outra parte da avaliação psico-social...
Desde os tempos de faculdade, participei de muitos processos de seleção pra estágio e emprego em companhias privadas. Nos três em que fui selecionado, não houve dinâmica de grupo. Em todos os outros, sempre durante a dinâmica de grupo, o seguinte pensamento passava pela minha cabeça: “Eu não nasci pra isso, eu vou é estudar, passar num concurso e nunca mais fazer uma dinâmica na minha vida”.
Ontem, claro, houve dinâmica de grupo. Como não éramos concorrentes e todos se pareciam muito, o objetivo era não fazer uma merda muito grande, tipo um picalelê para a psicóloga. Assim sendo, eu estava tranqüilo que ia me garantir.
* * *
Pausa para um flashback:
(Galera no estádio)
Torcida cantando: Qual a diferença entre a Máfia e a Gang? A Máfia dá o cu e a Gang se garante....
Marreco: O cara se garantir em não dar o cu é massa...
* * *
Primeiro ela nos deu um estudo de caso de uma empresa que passava por problemas, e individualmente teríamos que propor soluções e estabelecer uma ordem de prioridade para as mesmas.
Em seguida psicóloga dividiu a galera em dois grupos. O lado A éramos eu, Marcondes, o playboy, o músico e o humilde. O outro era Potato, barba ruiva, o segundo maior nerd e o mais nerd de todos.
Cada grupo discutiria entre si as soluções e montaria uma proposta coletiva. Havia discordâncias mas fluiu tudo bem tranquilamente. Talvez por ser a primeira dinâmica na minha vida em que ninguém queria aparecer, todo mundo estava bem à vontade e o grupo trabalhou de forma muito harmoniosa.
Achei que fôssemos debater entre grupos, mas a psicóloga recolheu nossos papéis e deu início a mais uma dinâmica. Ela leu uma historinha mais ou menos assim: “Você está chegando em casa e na frente da sua casa há uma multidão e muitas viaturas. Uma quadrilha especializada em arrombamentos e estupros foi pega em flagrante, e um dos bandidos foi morto na ação policial. A população quer linchar os demais bandidos”. Um grupo teria que defender a idéia do linchamento e o outro teria que argumentar a favor de levar os bandidos para a delegacia e seguir os trâmites legais adequados. Ironicamente, domingo passado houve um caso parecido na ex-rua de Marreco aqui em Ponta Negra. A própria polícia deu muito no meliante, que no final foi levado preso. Meu comentário ao saber foi: “Fico muito feliz quando a população faz justiça com as próprias mãos. (...) Queria muito que os moradores dessem a ele um par de sapatos de cimento e ele fosse encontrado no fundo da lagoa de captação com as mãos decepadas, pra todos os marginais desta cidade pensarem duas vezes antes de cometer algum crime”. É claro que o meu grupo ficou contra o linchamento.
Se tivesse pelo menos um estudante de direito ou concurseiro ali, o debate teria sido bem diferente. Éramos como mulheres discutindo o campeonato brasileiro da série B de 1996. Até que foi fácil argumentar a favor de que fosse seguida a lei. No outro grupo, só o gordo falava como um bruto impulsivo (característica citada por ele na apresentação). Após 10 minutos de discussão, nosso grupo cada vez mais empolgado e botando pra rear, a psicóloga pára e inverte os papéis. Caralho.
A galera evitava se contradizer. O gordo pegue enrolar. Descobri que é muito difícil defender racionalmente o linchamento. Fiquei mais quieto nessa segunda parte, ironicamente.
Depois fizemos uma redação sobre o que mudaríamos em nós mesmos. 20 linhas, das quais enrolei umas 8. E pronto, 11h40 acabamos tudo. Foram 3h até rápidas, e nem saí tão zonzo. Torcer pra dar tudo certo.
Entre os aprendizados, o de que se você escolhe aleatoriamente um aprovado em engenharia de petróleo na Petrobras, tem muita chance que seja nerd e/ou tímido. Ali se um for reprovado, todos os outros serão.
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