domingo, 16 de março de 2008

CADELA!

Natália diz que gosta de ser chamada de “cadela”

Os BBBs conversavam no quarto Xocante, nesta madrugada, quando Rafinha perguntou como Natália preferia ser chamada durante a relação sexual. Ela respondeu que gosta de ser chamada de “cadela”.

Isso me faz lembrar algo que aconteceu com o Alicate, grande zagueiro daquele nosso time do Canachuê em 2000/2001. Mas antes, preciso contar quem era Alicate.

Alicate tinha as pernas tortas, tortinhas de dar dó. Mas era zagueiro. Sempre preferiu o Rivarolla, achava o Gamarra muito metrosexual. Alicate não sorria. Ganhamos muitos jogos graças a aquele abençoado cotovelo.

Pois bem, em meados de 2001, quando comemorávamos num bar mais uma vitória sobre os frescos do Santa Rosa, uma jovem, baixa e de seios grandes deu bola para o nosso amigo. Volta e meia ela olhava, sorria, olhava de novo, bebia e, no final, sempre sorria. Alicate viu, eu vi, todos viram que aquela era a noite do zagueiro.

Alicate nunca se deu bem com as mulheres. Normalmente era o Buricá, nosso meia esquerda, que tinha as melhores chances. No campo nos colocava na cara do gol, fora dele matinha um excelente aproveitamento dentro da área. Naquela noite, até ele se surpreendeu com a sorte do Alicate.

O zagueiro não quis perder a chance. Pensou como um matador e foi em direção a moça. Não houve tempo para cantadas, drinks ou coisas do tipo. A pegou pelo braço e disse: “hoje tu és minha”.

Bastou poucos minutos para os dois saírem em direção a um motel. No bar, festejávamos a vitória do time. No carro, Alicate via que a festa estava apenas começando. No quarto do motel, ela se fez.

A menina, jovem, baixa e de seios grandes, tal como uma onça com dor de dentes, atacou Alicate. Ele, meio assustado, não se fez de lateral direito (laterais direitos são péssimo com mulheres) e foi entrando no ritmo. Rapidamente já se via despido na cama com a nefasta jovem, baixa e peituda.

Enquanto os dois já copulavam, a jovem, baixa e peituda surpreendeu seu amante. Num breve momento de insanidade sexual, disse: “Me xinga!”.

E disse de novo, silabicamente e em caixa alta: “ME XIN-GA!”.

Alicate não sabia o que fazer. Não esperava aquela situação, não tinha ouvido falar de mulheres que gostavam de ser xingadas, não entendia dessas coisas. Ele era um cara tradicional, nem de preliminares gostava.

Quando a jovem, baixa e peituda já perdia a paciência e gritava aos socos “me xinga, me xinga, me xinga”, Alicate, enfim, xingou:

- “Sua gorda!”.

A respiração foi diminuindo, o nheconheco da cama não existia mais e os únicos gemidos eram do filme vagabundo que passava na TV. A jovem, baixa e peituda levantou-se, vestiu-se e, antes de exigir que fosse levada embora, xingou.

- “Seu zagueiro”.

Esse era o problema de Alicate. Ele era zagueiro. Nunca será um, tipo, meia esquerda.

Nunca será.

Fonte: Jacaré Banguela

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P***ta merda, eu jogo de lateral direito.

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