quinta-feira, 16 de abril de 2009

Brazucas nos games

É difícil ver um personagem de games brasileiro que tenha grande fama. Muitos são obscuros e refletem uma visão estereotipada de nosso país. Fazer uma lista deles, então, parece missão impossível. Mas nada que meu poder mutante e algumas horas de pesquisa não resolvam.

Bote a mão no controle, dê uma abaixadinha, jogando gostoso, balançando a telinha. Esses são os 10 personagens de games brasileiros mais importantes do mundo, segundo minha opinião que é brasileira e não desiste nunca:

Didi

(Didi na Mina Encantada)

Didi Mocó, dos Trapalhões, já foi o maior sucesso. Inclusive virou game para o extinto Odissey. Ou será que não? Como toda boa versão brasileira, Didi na Mina Encantada foi uma modificação do já existente Pick Axe Pete (Pedro Picareta, em português). Mesmo assim, vale a lembrança de um dos maiores ícones do humor brasileiro no mundo dos games. Já pensou em uma versão eletrônica de “Os Pirata!”?

Mônica

(Mônica e o Castelo do Dragão/O Resgate)

Falando em versão brasileira, a ‘safatchinha’ da Tec Toy adaptou dois jogos da Turma da Mônica para o saudoso Master System: ‘Mônica e o Castelo do Dragão’ e ‘Turma da Mônica em O Resgate’. Desta vez, a modificação foi devidamente autorizada pela Sega, inclusive com adaptação da história para a mitologia dos quadrinhos. Os dois games são, respectivamente, ‘Wonderboy in Monster Land’ e ‘Wonderboy III: The Dragon Trap’, dois jogos de plataforma com elementos de RPG. Falta mais Turma da Mônica nos videogames de hoje (modo saudosismo ligado)...

Carlos Miyamoto

(Final Fight 2)

Sim, a continuação de Final Fight disponibiliza um brasileiro como opção. Carlos Miyamoto acompanha o brutamontes (e prefeito de Metro City) Mike Haggar no resgate do ex-companheiro de porradaria, Guy. Armado de uma espada, vestes quase ninjas e praticamente nenhuma característica de brasileiro, Carlos Miyamoto cresceu no Brasil e foi completar seu treinamento de artes marciais na cidade de Haggar. Daí para o quebra-pau foi um pulo. O personagem só apareceu novamente no game Capcom Fighting Evolution.

Rikuo

(Darkstakers)

A participação de personagens monstruosos e brasileiros em games não é exclusividade de Street Fighter. Rikuo, da série de jogos de luta Darkstalkers é um sereio (hum…) da Amazônia (???), um imperador que teve seu reino destruído por terremotos e vulcões (!!!). Ah, nada como um pouco de pesquisa, não é, Capcom? De qualquer forma, o personagem é uma escolha interessante, com golpes fáceis de executar e bem equilibrado nos atributos de luta.

Bob Burnquist

(série Tony Hawk)

Um skatista real e brasileiro faz parte dos personagens selecionáveis da série Tony Hawk. Bob Burnquist, ou Robert Dean Silva (olhaí!) Burnquist, nasceu em São Paulo e ganhou a vida na Califórnia. Tamanha fama rendeu o convite de Tony Hawk (‘O’ cara dos skates) para participar dos games. O Bob dos games é um personagem mais focados em manobras no half-pipe, mas é uma excelente escolha para quem já cansou de jogar com o Tony…

Christie Monteiro

(Tekken 5)

Essa ‘gatchinha’ é discípula de outro brasileiro, Eddy Gordo (calma, já vou falar dele). Capoeirista, malhada e voluptuosa, ela entra no torneio King of Iron Fist em busca do mestre desaparecido. Fácil de jogar e extremamente apelativa em mãos habilidosas, a personagem conquista também pela beleza e fluidez dos golpes. Afinal, ela é a mulher mais cobiçada dessa lista! Ou você prefere a Mônica e seu coelhinho Sansão (tarado detected)?

Eddy Gordo

(série Tekken)

Com um sobrenome... no mínimo mal empregado, Eddy é o capoeirista preferido dos iniciantes em Tekken 3. Talvez seja o personagem com a história mais bem desenvolvida, com detalhes sobre sua família, como aprendeu a mistura a capoeira com o break dance, sua passagem pela cadeia (é, estava bom demais para ser verdade... mas ele é inocente, pelo menos) e porque foi o mestre de Christie Monteiro. Paranauê, paranauê, paraná!

Carlos Oliveira

(Resident Evil 3)

De origem sulamericana, com fortes características colombianas, Carlos Oliveira é um guerrilheiro. A única dica, definidora de sua nacionalidade verde-amarela, é o sobrenome em português. Se fosse espanhol, seria ‘Olivera’ ou outra corruptela. Portanto, é do Brasil! Carlos ajuda a protagonista Jill Valentine a escapar de Racoon City, a salva de uma infecção do T-vírus e ainda tem tempo para soltar umas piadinhas em meio aos zumbis. Oliveira só reapareceu no game ‘The Umbrella

Chronicles’.

Blanka

(série Street Fighter)

De pele verdinha, de pelo laranja, ele solta choque, é o coelhi… é o Blanka, pô! Considerado os maior (mas não nessa lista!) representante brasileiro, sua origem é incerta. Carlos (ou Jimmy, no Japão) sofreu um acidente de avião ainda bebê e foi criado (onde? onde?) na floresta amazônica.  Se nasceu no Brasil ou não, é um mistério. Mas filho de criação ele é! Pátria-mãe não é quem faz, mas quem cria. E o Brasil, Segundo a Capcom, é mestre em transformer seus cidadãos em monstros…

Ronaldinho Gaúcho

(série Fifa Soccer)

“Roooooooooooooonaldinho... Pra dentro deles! Isso é que é futebol brasileiro, amigo! Haja coração!”. Sim, o dentuço mais famoso do Brasil (Mônica? Ronaldo Fenômeno) é nosso maior porta-estandarte. Capa de várias edições do Fifa Soccer e fã declarado de Playstation, Ronaldinho participou inclusive da captura de movimentos para sua contraparte digital. E quem mais estereótipo que isso: brasileiro, craque de futebol , negro e admirador de uma boa sambadinha. É, rapaziada, achamos nossa Carmen Miranda dos games!

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