quinta-feira, 23 de abril de 2009

Dicas de tecnologia do Cardoso

Sua empresa é chata, arcaica e bloqueia tudo que o chefe não considera útil na Internet (ou seja, fora o maldito site do Louvre que era exemplo em 1975, no tempo do Trumpet/Winsock)?

Quer acessar o Twitter sem medo de ser feliz ou ser demitido?

Seus problemas acabaram: O SpreadTweet é uma aplicação que roda em Adobe AIR, e provavelmente ilegal, pois replica o Look & Feel do Microsoft Excel, mas na verdade é um cliente Twitter:

O programa tem toda a cara de uma planilha, a não ser que seu chefe olhe com atenção (não vai acontecer) passará batido. Há funções básicas como listar replies, mensgens diretas, enviar novos twitts. Nada muito complexo, mas o suficiente para você não ficar de fora da onda do momento, que é seguir o Twitter do Bonecão do Posto.

Com versões "Office OSX", "Office 2003" e "Office 2007", o SpreadTweet pode ser baixado deste link aqui. Se você não tiver o runtime do Adobe AIR, faz favor.

Segurança no ambiente de trabalho é essencial. Tá certo que no prédio em que eu trabalhava a porta da escada de incêndio na garagem era fechada com cadeado, mas de resto tínhamos até uma Comissão de Prevenção de Acidentes. Quer dizer, dizem. Nunca vi, era mais uma questão de fé.

Empresas com estrutura mais de fábrica entretanto não só possuem essas comissões como fazem trabalhos constantes de conscientização dos empregados para que não corram riscos desnecessários. Esses trabalhos em geral são muito chatos, mas devo dizer que o vídeo abaixo é de 1a linha, assisti até o fim e olha que nem peão mais eu sou.

Imaginem um cineasta de filmes de terror bem vagabundos, com orçamento de conserto de geladeira em Grande Elenco tendo liberdade criativa. Sam Raimi perde!

Funciona? Não sei, mas aprendi que acidentes de trabalho podem ser bem divertidos de testemunhar.

Que o brasileiro é cara-de-pau a gente já sabe, mas algumas vezes essa cara-de-pau atinge alturas inimagináveis. Se você não consegue imaginar 36.500Km de altitude, a chamada Órbita de Clarke, onde ficam os satélites geoestacionários.

Os satélites em questão são militares, colocados em órbita pela Marinha, Exército e Depto de Defesa dos EUA. Pois bem: vários anos atrás um grupo de desocupados descobriu que modificando equipamentos de radioamador era possível mandar sinais para esses satélites, que eram prontamente replicados, permitindo assim comunicação entre longas, muito longas distâncias.

Os desocupados em questão eram em grande maioria brasileiros, com profissões como caminhoneiros, lenhadores ilegais, traficantes e similares.

Esse uso, claro, é ilegal, pois se um rádio pirata interferindo com a torre de Congonhas já é ruim, imagine um sujeito cercado, no Afeganistão tentando pedir ajuda e sendo interrompido por alguém comentando o jogo do São Paulo...

A Polícia Federal já prendeu mais de 20 pessoas que eram espertas o bastante para participar de listas do YahooGroups sobre o tema, mas a quantidade de usuários ainda é muito grande, entre eles Fernandinho Beira Mar (se bem que esse não transmite mais) e o PCC. Além das FARCs e outros grupos terroristas.

Para mais detalhes, é só pesquisar no Google por Operação Satélite.

A técnica se espalhou, e hoje é fácil comprar equipamentos para modificar um rádio legítimo para usar esses satélites.

Adinei Brochi, Rádioamador da região de Campinas escreveu um excelente resumo da situação toda.

Aqui uma comunicação dessas capturada no YouTube:

Nos velhos tempos o Japão só tinha que se preocupar com a ocasional invasão mongol, um ou outro terremoto, aviões com a Silk Spectre pintada na fuselagem e Godzilla, mas os tempos são outros. Com o advento da tecnologia toda a malemolência, safardanagem e perversidão do homem nipônico veio à tona.

Enquanto isso se resumia a máquinas de vender calcinhas usadas e filmes pornôs envolvendo polvos (tem no Nipofilia, procure por conta e risco) tudo bem, o problema é que os japas tarados começaram a correr atrás das japinhas também nas ruas, e uma cultura foi criada em torno da arte de observar as vergonhas, altas e cerradinhas das supracitadas japinhas por debaixo da saia.

Há até um termo técnico para isso, Panchira (パンチラ). É comum inclusive em animes não-hentai, enquanto a gente ficava míope tentando ver a calcinha da She-Ra durante o seu clássico roundhouse kick, os japoneses viam a filha do Don Dracula só de roupa de baixo.

Claro, assim como nem toda sueca é tarada e nem todo brasileiro samba e gosta de futebol, nem toda japonesa adora ser atacada no metrô, muito menos por maníacos que tiram fotos por debaixo das saias.

A proliferação das câmeras digitais e celulares tornou isso caso de polícia. No Japão é proibido celular com câmera que não faz barulho ao tirar a foto, e a tendência está se tornando mundial.

Felizmente para as pobres vítimas, a polícia japonesa tem tempo para cuidar dos tarados, já que dos monstros quem cuida é o GAM (MAT). Vejam no vídeo abaixo uma tocaia da polícia de Toquio identificando e prendendo um desses tarados:

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