O Boxe Bêbado de Jackie Chan ainda funciona, mas acho que nada consegue ser mais patético do que o “kiai”, como alguns chamam.
A idéia é que um mestre da tal luta consegue projetar energia (sempre é “energia”, no sentido mais vago possível) e interferir com o campo elétrico do corpo, nocauteando o adversário. O problema, segundo George Dillman, um dos “mestres” da tal técnica, é que o adversário tem que acreditar, senão seus poderes não funcionam.
SÉRIO! Imagine o Steven Seagal batendo em alguém e dizendo “se você não acreditar, essa fratura exposta só vai existir se você achar que eu bato forte”.
Uma parte da “técnica” envolve toque, o sujeito diz que atinge “pontos neurais”, os energiza e afeta o adversário. Ou, como a repórter que foi cobaia disse, “ei, você bateu na minha cabeça!”.
O segredo dessa técnica de luta quase Jedi é que não só você tem que acreditar, seus adversários tem que acreditar, como sua luta tem que ser previamente coreografada.
Vejam no vídeo acima o Mestre Kiai Ryukerin fazendo uma exibição com seus bailarinos discípulos, e depois, como todo místico que comete o erro de acreditar no que prega, enfrentando a dura realidade. Ele é desafiado por um lutador de verdade, e pelo visto o Kiai se torna “Kiai, meu nariz, essa doeu” rapidinho…
Fonte: Blog do Cardoso
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Na mesma linha vai a acupuntura, do-in, reiki e por aí vai.
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