Apesar de admirá-los pelo consumo industrial de saquê, seus vídeos adultos criativos e uma perversão nacional tão impregnada no dia-a-dia que até as estudantes usam uniformes de marinheiro para agradar velhos tarados, o Japão não é perfeito, admito.
Eles, por exemplo, caçam baleias. As baleias são os bichinhos mais pop no inconsciente coletivo, todo mundo é eco-chato por baleias. O sujeito mora em Belo Horizonte e cola um adesivo “salve as baleias” no carro, como se metade dos baleeiros de Helsink passassem por ali, ou quem sabe a Lagoa da Pampulha virou criadouro?
“Salve as baleias” não quer dizer nada. Tá, eu salvo. Como? Não comendo carne de baleia? Não é exatamente popular no cardápio do brasileiro. Ação Afirmativa? OK, eu compro um aquário.
No Japão, entretanto, baleias são uma iguaria. Graças a uma Lei Internacional, a caça foi proibida, exceto para -propósitos científicos. Em 18 anos de “pesquisas” eles mataram 7000 baleias, produziram 43 trabalhos, que se traduzidos provavelmente terão títulos como “dez formas de grelhar baleia”, “suflê de baleia - receitas diversas”, etc.
Entre os trabalhos publicados -e isso é sério- há um projeto onde tentaram cruzar uma baleia com… uma VACA.
Caro Japão: É possível sim esse cruzamento. Eu conheço a cria, chamei até de “meu bem”, portanto POR FAVOR parem de matar baleias por besteira, acabem com essa desculpa de “ciência”. Vão comer polvos. São cheios de tentáculos, vocês adoram.
Fonte: Blog do Cardoso
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Eu imagino uma baleia mugindo ou uma vaca saltando no Sea World.
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