sexta-feira, 26 de junho de 2009

‘Thriller’: Michael Jackson e a revolução do videoclipe

Existe o videoclipe antes e depois de Thriller.

Curiosamente, Thriller foi a última música de trabalho do álbum homônimo. O videoclipe estreou em dezembro de 1983, um ano após a chegada do disco às lojas.

Dirigido por John Landis (Um Lobisomem Americano em Londres e The Blues Brothers - Os Irmãos Caras-de-Pau), o videoclipe de Thriller quase não existiu. A CBS (atual Sony), gravadora de Michael Jackson na época, não quis bancar a produção. O músico teve que investir US$ 500 mil do seu próprio bolso.

História. Coreografia. Maquiagem, figurino e locações caprichadas. A inesquecível gargalhada de Vincent Price, astro de filmes de horror. Essas foram apenas algumas das marcas de Thriller na história do videoclipe.

“Não se fala dos videoclipes dos anos 80 sem mencionar Thriller, sua narrativa de monstros e zumbis e sua famosa coreografia que se tornou diversão em festas de casamento, no cinema em uma penitenciária nas Filipinas”, analisa Eduardo Dias, do blog Cultura Clipe.

Ele lembra que Thriller e outros videoclipes do álbum homônimo marcaram época na recém-criada MTV, levando Michael Jackson a ser o primeiro artista negro veiculado em alta rotação na emissora musical.

“Os vídeos contribuíram para o sucesso do artista e do álbum. Ele percebeu que o clipe é um interessante meio de divulgação. Contribuiu também a ousadia de Thriller, que foi pensado como um curta-metragem.”

Por isso, não é à toa que muitos críticos afirmam que a revolução pop promovida por Michael Jackson o torna mais importante que John Lennon e Elvis Presley.

Michael Jackson não foi apenas música. Foi moonwalk (e outros passos invejados por Fred Astaire), megashows, recorde de vendas, megashows e, para quem ama TV, superclipes.

Michael Jackson (1958 - 2009).

 

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